Em 2014, as saídas de alguns líderes do Bom Senso, como o zagueiro Paulo André, que deixou o Corinthians e foi para o Shangaï Shenhua, da China, e do meia Seedorf, que deixou o Botafogo para ser técnico do Milan, da Itália, ameaçaram esfriar o movimento. Porém, a briga pelas melhorias no futebol continuou firme e forte. No dia 26 de maio, representantes do Bom Senso se reuniram com a presidente Dilma Rousseff e com o ministro do esporte, Aldo Rebelo.

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Na ocasião, Dilma se mostrou estarrecida com os problemas que envolvem o futebol nacional e prometeu ajudar, instituindo um projeto de lei para garantir o fair play financeiro e também desenvolver melhorias para o futebol brasileiro.

No último dia 21, a presidente se reuniu mais uma vez com o Bom Senso. O foco da conversa foi justamente o fair play financeiro. A ideia é que as federações punam severamente os clubes que não apresentarem certidões negativas e comprovante de pagamentos a funcionários. Na sexta-feira passada, o encontro de Dilma foi com presidentes de doze clubes da Série A. A discussão ficou por conta da criação da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte. Se a lei for aprovada, os clubes poderão refinanciar suas dívidas fiscais e manter suas finanças em dia.

Manifestações

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Neste período, o Bom Senso continuou agindo. Pelas redes sociais, muitos jogadores exigiram melhorias e mudanças. Nos últimos dias, por conta da goleada sofrida pelo Brasil por 7×1 para a Alemanha, na semifinal da Copa do Mundo, as atenções se voltaram principalmente para a CBF. Paulo André criticou severamente a entidade e seus presidentes, o atual, José Maria Marin, e o futuro, Marco Polo del Nero.

Antes disso, em março, o grupo de atletas apresentou uma proposta para melhorar o calendário, com menos jogos para os clubes grandes e mais para os pequenos, além de atividades durante todo o ano para 496 equipes. A ideia é criar uma quinta divisão no Brasileiro com 452 times, e transformar os campeonatos estaduais em copas de tiro curto, classificatórios para a Série E.

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