Única medalhista brasileira no Grand Prix de Tel-Aviv, realizado na última semana, Nathália Brígida apresentou evolução considerável na atualização do ranking mundial do judô. Após levar o bronze no evento israelense, ela ascendeu 70 posições e passou a figurar em 62º lugar entre as judocas de até 48kg.

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Na última quinta-feira, Brígida faturou a sua primeira medalha no circuito mundial na sua volta aos tatames após ficar cerca de dois anos sem lutar por causa de uma lesão no ombro direito, que a levou a ser operada. A brasileira voltou aos tatames em agosto de 2018 e tinha participado de apenas dois eventos até se destacar em Israel.

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Apesar da ascensão, Brígida é apenas a quarta melhor judoca do Brasil na categoria até 48kg. Ela está atrás de Stefannie Koyama (26ª colocada), Gabriela Chibana (27ª) e Sarah Menezes (34ª).

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O ranking mundial será classificatório para os Jogos Olímpicos de Tóquio. Os 18 melhores em cada categoria em 25 de maio de 2020 estarão garantidos no evento no Japão, sendo que as vagas são restritas a um atleta por país.

De acordo com a última atualização do ranking, o Brasil possui 13 judocas ente os 18 mais bem colocados, embora alguns na mesma categoria. São os casos dos pesos pesados (mais de 100kg) David Moura (4º) e Rafael Silva (5º), de Daniel Cargnin (8º) e Charles Chibana (17º) na categoria até 66kg, e de Eric Takabatake (9º) e Phelipe Pelim (16º) entre os judocas de até 60kg.

Essa situação se repete em duas categorias femininas, a mais de 78kg, com Maria Suelen Altheman (7ª) e Beatriz Souza (9ª), e a até 52kg, com a aposentada Erika Miranda (7ª) e Jessica Pereira (9ª). As outras brasileiras entre as 18 melhores do mundo são Mayra Aguiar (8ª na categoria até 78kg), Maria Portela (8ª na até 70kg) e Rafaela Silva (10ª na até 57kg).