O esporte paranaense é berço de medalhistas olímpicos e campeões mundiais. Não é de se estranhar, então, que algumas das esperanças brasileiras nos Jogos Olímpicos sejam daqui. E podemos ter, no mês de agosto, mulheres paranaenses brilhando em Pequim, trazendo ouros, pratas e bronzes para o País.
A principal atleta local já garantida nas Olimpíadas é a maringaense Natália Falavigna. Hoje treinando em Londrina, a campeã mundial de taekwondo em 2005 é uma das principais atletas do Brasil, e é nela que se depositam esperanças de uma inédita medalha olímpica de ouro individual feminina. É para isso que ela está se dedicando mais de oito horas por dia.
Após a conquista da vaga, durante o campeonato sul-americano disputado em Cáli, na Colômbia, no ano passado. Dali em diante, ela reformulou seu plano de trabalho, ganhando o reforço de um psicólogo na comissão técnica – tudo para evitar desgastes emocionais que podem tê-la prejudicado nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, e no Pan do Brasil, ano passado, quando perdeu a medalha de ouro para a mexicana Maria Rosário Espinoza (atual campeã mundial) em uma discutida final.
A derrota no evento-teste para os Jogos, no mês passado, não deve afetar a preparação, nem mesmo o foco de Natália na conquista olímpica, seu grande sonho. ?Bernardinho diz muito bem que o objetivo é sempre o próximo. Tudo que puder ganhar, está dentro. É por aí?, resumiu a atleta, símbolo da força da mulher no esporte.
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Além dela, a toledana Ana Paula Scheffer deve defender o Brasil em Pequim na ginástica rítmica, e a pontagrossense Natália é nome constante nas listas de José Roberto Guimarães na seleção de vôlei feminino. Corredoras, saltadoras, tenistas e jogadoras de futebol paranaenses ainda esperam pela definição de seletivas, índices olímpicos e convocações para os Jogos.