A seleção do Irã saiu com um ponto no confronto pela estreia no Grupo F diante da Nigéria, no único empate por 0 a 0 na primeira rodada da Copa do Mundo. O jogo não agradou crítica e público pela falta de qualidade e, em parte, pela postura extremamente defensiva dos iranianos.

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A tática deve permanecer no confronto do próximo sábado contra a Argentina, no Mineirão. No entanto, de acordo com o técnico Carlos Queiroz, as esperanças de gol se sustentam principalmente no atacante Reza Ghoochannejhad, que se apresentou bem na estreia mesmo não marcando gols.

“Estávamos focados em manter a defesa firme contra um time extremamente físico como é a Nigéria. E, mesmo isolado lá na frente, ele ainda conseguiu pressionar a defesa adversária. Fiquei impressionado, e espero que os meus jogadores lhe deem mais apoio contra a Argentina”, destacou o técnico.

Apesar da tarefa de marcar gols em um time com prioridade defensiva, o atacante de 26 anos que atua no Charlton, time da segunda divisão do futebol inglês, acredita que o Irã deve jogar da mesma maneira da estreia e que a pressão está do lado argentino no confronto deste sábado.

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“Nós vamos jogar e seguir as instruções do treinador. Não temos absolutamente nada a perder nessa partida”, explicou Ghoochannejhad, principal esperança de gol dos iranianos.