O técnico Roberto Cavalo admitiu que a ausência da “faísca” que impulsionou a reação do Paraná Clube pode ter interferido no jogo de ontem. Em especial no 1.º tempo, quando o time não conseguiu impor um ritmo mais forte. “Estudamos muito o adversário e até tivemos o domínio territorial. Mas, não conseguimos ser contundentes e pouco finalizamos”, analisou Cavalo. “Só que não adianta lamentando. Na terça já temos mais um jogo pela frente”.
Para o treinador, o fato do Tricolor não almejar mais nada na temporada não pode provocar uma queda acentuada no rendimento do time. “Nossa motivação é fazer o melhor. Honrar essa camisa”, destacou Cavalo. “Vínhamos de uma carga forte de jogos. Não é o que desejamos, mas quedas ocorrem. Agora é encarar o Bragantino, buscando sempre um degrau acima”, disse o treinador.
Cavalo mostrou-se preocupado com outro fator no jogo de ontem. “A arbitragem é um capítulo à parte. Em praticamente todos os jogos tivemos problemas. Não foi por isso que não vencemos, mas em todos os lances duvidosos, a marcação foi para o adversário”, disparou Cavalo. O treinador nem chegou a citar um pênalti sobre Rafinha não marcado pelo árbitro Cleisson Veloso Pereira. Pior do que isso: interpretou como “encenação” e aplicou cartão amarelo no atacante. que assim fica fora do próximo jogo.
Mesmo sem a vitória, Cavalo gostou do segundo tempo do time, período em que pode lançar o garoto Igor. O jogador, que veio do Mixto, passou por um período de aprimoramento na base, entrou em campo aos 17 minutos. Dois minutos depois, “achou” um cruzamento certeiro na cabeça de Toscano, que definiu o empate. “Com garotos, é assim. Você tem que ter paciência para não queimar etapas. Ele vem treinando bem e está mostrando potencial”, arrematou Roberto Cavalo.