Num esporte em que o dinheiro sobra para alguns e falta para muitos, retratos como o de Marinho ainda causam surpresa. Não deveria ser assim, pois sabemos que o futebol não prepara seus atletas para o futuro, e quem não pôde (ou não quis) organizar a vida com a carreira em andamento sofre depois de pendurar as chuteiras. Mas nós, que amamos o futebol, não podemos deixar um dos grandes craques que o nosso Estado teve sofrer sem qualquer tipo de amparo – a não ser desse incrível Chiquito, que era a mão a ajudar Washington e agora está ao lado do ex-companheiro de Colorado.

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Se Marinho não pôde ou não quis cuidar da vida pós-futebol, é uma outra história. Não é o momento de filosofar e encontrar respostas para as perguntas. É hora de unir forças. A equipe do Paraná Online, mais que apresentar esse drama particular, quer participar dessa corrente de solidariedade. Ontem mesmo, já entramos em contato com algumas pessoas que podem auxiliar Marinho nesse momento tão delicado. Um deles é craque dentro e fora de campo. E esse craque se dispôs a colaborar – e certamente levará outros consigo. Outros jogadores, ex-jogadores, jornalistas, torcedores também estão convidados. A Federação Paranaense de Futebol também. A dor de Marinho também é a nossa dor. E qualquer ajuda, nem que seja reverberando esse pedido de ajuda, será bem-vinda.

Multicampeão

Além das conquistas no campo, com diversos títulos na carreira, individualmente Marinho também foi um vencedor. Foi o maior ganhador da Corujinha de Ouro, prêmio dado aos melhores do Paranaense nos anos 1980.

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