Eleito o melhor jogador do mundo pelo quarto ano seguido, Lionel Messi acredita que não mostrou todo o seu potencial em 2012, ano em que acumulou recordes pelo Barcelona e brilhou na seleção argentina. “Não acho que este foi o meu melhor ano”, afirmou o atacante, momentos antes de receber a Bola de Ouro pela quarta vez, novo recorde na história da premiação da Fifa.

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“Houve outros anos melhores, nos quais conseguimos muito mais coisas”, declarou, se referindo às campanhas anteriores, e mais premiadas, do Barcelona. Em 2012, o time catalão venceu apenas a Copa do Rei, foi vice-campeão espanhol e chegou à semifinal da Liga dos Campeões. Para efeito de comparação, o Barcelona foi campeão europeu, espanhol e mundial em 2011.

Mas, enquanto seu time tinha dificuldade em levantar troféus em 2012, Messi brilhava em campo, acumulando feitos individuais. Em março, se tornou o maior artilheiro da história do clube em partidas oficiais, com 233 gols. Nos meses seguintes, superou o recorde de gols em apenas uma edição do Campeonato Espanhol (50) e da Liga dos Campeões (14).

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No segundo semestre, deixou para trás a marca histórica de 85 gols em apenas um ano, feito de Gerd Müller, em 1972. Ao alcançar 91 gols em 69 jogos, em 2012, o argentino não só superou o alemão, como desbancou Pelé (75 gols em 1958) pelo caminho. Além disso, brilhou liderando a seleção da Argentina nas Eliminatória da Copa do Mundo.

Por tudo isso, o atacante de 25 anos venceu novamente a Bola de Ouro da Fifa, nesta segunda-feira. “Para dizer a verdade, isso é realmente muito inacreditável. É o meu quarto prêmio. É grande demais para palavras…”, comentou Messi, ao receber o prêmio das mãos do italiano Fabio Cannavaro, vencedor em 2006.

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Messi agradeceu seus companheiros do Barcelona, em especial Andrés Iniesta, seu concorrente na disputa pelo prêmio. “Eu gostaria de agradecer aos meus outros colegas de Barcelona. Iniesta, é ótimo treinar e jogar ao seu lado. Eu também gostaria de reconhecer todos os meus amigos na seleção argentina. Todo mundo que trabalhou comigo, os treinadores”, declarou o jogador, que não deixou de lembrar seu filho Thiago, nascido em 2 de novembro. “E também a minha mulher e meu filho. Obrigado.”