Nadal reclama da bola e volta a criticar ATP

Rafael Nadal voltou a criticar a Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) na noite desta quinta-feira, após vencer o brasileiro João Souza, o Feijão, em sua estreia na chave de simples do Brasil Open. Desta vez, o espanhol se mostrou indignado com a bola utilizada na competição realizada em São Paulo.

“A bola é ruim, de baixa qualidade. Não é um problema do torneio, o problema é a ATP permitir que sejam utilizadas bolas como essa”, reclamou o atual número cinco do mundo. “A culpa é da ATP, que não tem capacidade e nem estrutura para poder analisar as condições [do material]”.

Na terça-feira, Nadal já havia disparado contra a ATP por causa da exigência mais rígida da entidade na reposição de bola em quadra – os tenistas têm 25 segundos para sacar. Na ocasião, o espanhol afirmara que a regra deverá atrapalhar o “espetáculo” nas partidas.

Ao reclamar da bola, nesta quinta, Nadal isentou a quadra, criticada por outros tenistas. Para o espanhol, a bolinha tem características que deixam a partida em condições “difíceis”. “O controle da bola é complicado”, avaliou. Na sua avaliação, a bola de baixa qualidade, somada à altitude de São Paulo, deixou o jogo muito rápido. “A partida foi complicada”.

O espanhol admitiu que não conhecia o tênis de Feijão. “Não o conhecia. A partida foi normal. Não foi fantástica para assistir por causa das condições, da altitude, das bolas. Mas o jogo foi equilibrado, tive uma quebra em cada set. E estou contente por estar nas quartas de final”.

Sem mostrar muita empolgação pela qualidade da partida, Nadal demonstrou ter ficado mais satisfeito com o público brasileiro. “No Brasil, você pode sentir o carinho de todo mundo. O ambiente é fantástico. A torcida é muito bonita. É algo que não tem preço, é difícil de explicar. Só posso agradecer e tentar retribuir”.

O grande favorito ao título, que voltou às competições na semana passada após sete meses afastado, garantiu estar em boas condições para jogar, embora ainda não esteja 100%. “Estava bem hoje, mas não perfeito. Ainda estou em recuperação. Tem dias que estou melhor, em outros estou pior. As coisas vão mudando, as sensações não são iguais todos os dias. O importante é ter regularidade para poder competir e treinar. E assim posso recuperar a confiança”.

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