Sem qualquer dificuldade, em um jogo sem muitas emoções, o espanhol Rafael Nadal confirmou o seu amplo favoritismo neste domingo e conquistou pela terceira vez na carreira o título do US Open – o quarto e último Grand Slam da temporada, disputado em quadras rápidas em Nova York, nos Estados Unidos. Em 2 horas e 25 minutos, o atual número 1 do mundo ganhou por 3 sets a 0 – com parciais de 6/3, 6/3 e 6/4.

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As outras duas conquistas do US Open aconteceram em 2010 e 2013, ambas contra o sérvio Novak Djokovic. E a única derrota em decisões em Nova York foi, coincidentemente, para o tenista da Sérvia, em 2011. Em 23 finais de Grand Slam na carreira – só atrás do suíço Roger Federer, que já disputou 29 -, são agora 16 títulos – novamente atrás de Federer, que tem 19. Além dos três nos Estados Unidos, Rafael Nadal é o recordista de Roland Garros com 10 taças. São outros dois em Wimbledon e um no Aberto da Austrália.

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Com o título deste domingo, Rafael Nadal se junta a um seleto e especial grupo de campeões em Nova York. Se igualou ao norte-americano John McEnroe como o quinto maior vencedor do Grand Slam norte-americano na Era Aberto do tênis. Os maiores ganhadores são Roger Federer e os também locais Pete Sampras e Jimmy Connors, com cinco taças. O checo naturalizado norte-americano Ivan Lendl tem quatro.

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A conquista em Nova York foi a 74.ª de Rafael Nadal na sua carreira profissional e encerrou um jejum de mais de três anos do tenista espanhol sem vencer em quadras rápidas. A última havia sido em janeiro de 2014 no ATP 250 de Doha, no Catar.

“Foram duas semanas muito especiais para mim. Pessoalmente, foi inacreditável o que aconteceu neste ano depois dos problemas e das lesões. O início da temporada foi muito emocionante. Fechar o ano do Grand Slam vencendo aqui em Nova York, com essa torcida incrível, me deixa muito, muito feliz”, comemorou o agora tricampeão, ainda na quadra Arthur Ashe, a principal do Complexo de Flushing Meadows, logo após a vitória.

Para Kevin Anderson, ex-Top 10 do ranking da ATP e atual número 32 do mundo, fica o consolo de voltar ao Top 15 na atualização da lista nesta segunda-feira. No confronto direto contra Rafael Nadal, agora são cinco derrotas nas cinco partidas disputadas.

“Rafa, você é um ídolo para mim e mostrou hoje (domingo) porque é um dos maiores. Não é o resultado que eu gostaria, espero voltar. Foi um dia difícil para mim, enfrentei um oponente muito bom. Estou satisfeito pelas duas semanas que tive”, afirmou o tenista sul-africano na cerimônia de premiação.