Marcação especial em Marcelinho Paraíba? O técnico Gilberto Pereira nem quer saber de marcar o craque que estreia no Coritiba. Por quê? “Se eu marco o Marcelinho, aparece o Pedro Ken, se eu marco o Pedro Ken, aparece o Marcos Aurélio, então não dá. Contra time grande você tem que marcar no geral”, avisa o comandante do Nacional, que dirigiu o Coxa em dois jogos em 2007.
Para ele, essa é a fórmula que foi usada contra o Atlético e deu certo. “Temos que marcar sem bola, na pressão, porque se não for desse jeito a gente não consegue nada”, justifica. Nas últimas seis rodadas, deu certo.
O Nacional virou a sensação da competição ao vencer os cinco últimos jogos e sem levar um gol sequer. “O grupo é brioso, está motivado e em busca de conquistas”, destaca Gilberto. E bota conquista nisso. A folha salarial do time de Rolândia está em torno de R$ 40 mil, o que não chega nem perto da metade do que ganha Marcelinho no Alto da Glória.
Mas para o NAC isso não vai influenciar na busca pela vitória, ou ao menos, o empate. “Se não der para bater, quero não apanhar”, filosofa o treinador. No time, ele espera pela recuperação de Bruno na zaga e Márcio na meia para definir a formação.