O elenco do Paraná Clube tenta entender os motivos que estão deixando o time na zona do rebaixamento na Série B. A equipe está nesta temida região há cinco rodadas e, desde então, a preocupação com os resultados aumentou na Vila Capanema. Das últimas cinco partidas, foram três derrotas, um empate e uma vitória, ou seja, de quinze pontos disputados apenas quatro foram conquistados.

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Servem de estimulo para avançar na tabela e deixar a zona do rebaixamento as atuações do time. Antes mesmo da parada para a Copa do Mundo, a equipe demonstrava evolução, mesmo com as poucas contratações pensando em um campeonato longo e equilibrado.

E claro que a comissão técnica analisa os jogos e percebe o que precisa ser mais bem trabalhado e corrigido pelos jogadores nos treinamentos para não desperdiçar no jogo, como ocorreu na derrota para o Vasco por 1×0, em São Januário.

Um bom exemplo disto é a finalização. O Paraná é um dos clubes que mais arrisca na competição (182 chutes), mas tem errado, e muito, o alvo. Foram 115 chutes equivocados em quatorze jogos, uma média de oito finalizações por jogo. Foram quatorze gols, um dos piores índices na Segundona.

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“Estamos conversando sobre isto e a nossa equipe está pecando na hora de concluir. O técnico Claudinei Oliveira irá trabalhar nisto durante a semana e acredito que contra o Vila Nova, sábado, na Vila Capanema, isto irá mudar”, disse o volante Lucas Otávio.

Outro fator que ajuda a explicar o momento do time são os cruzamentos. O Tricolor é o segundo time que mais efetua este fundamento, perdendo apenas para a Ponte Preta. O time já lançou 354 bolas em direção a área, sendo que 257 não tiveram grande aproveitamento pelos atletas de frente. “A semana inteira de treinamentos será fundamental para trabalharmos a parte tática, mas também a parte psicológica. Temos que ter inteligência durante o jogo para vencer e esquecer os erros que fazem parte do futebol”, relatou Lucas Otávio.

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Na atualidade, fala-se muito no emocional e que os recorrentes erros podem ser atribuídos à pressão vivida pelo Paraná. No entanto, o meia-atacante Henrique não é fã desta tese. “Vai de cada um e cada atleta reage de uma forma diferente. Na hora da conclusão ou estando na frente do goleiro, vale muito a tranquilidade. Por isto o treinamento é importante na hora do jogo”, afirmou o atleta, que busca voltar ao time titular.

Voltando aos fundamentos do Paraná Clube na Série B, a maioria demonstra bons resultados da equipe de Claudinei Oliveira. Além de errar poucos dribles, posse de bola, desarmes, lançamentos e rebotes são pontos positivos na estatística dos jogos.