Se nas últimas temporadas a Major League Soccer conseguiu atrair astros como Gerrard, Lampard e Kaká para os Estados Unidos, a principal liga norte-americana de futebol começa sua 22.ª edição neste fim de semana sem o mesmo protagonismo. Agora, os bons jogadores que deixam a Europa em busca de novos mercados parecem preferir os altos salários pagos pelos times chineses.
Além disso, os astros que deram protagonismo à MLS nos últimos anos estão cada vez mais em fim de carreira. Os ingleses Gerrard e Lampard se aposentaram, enquanto Didier Drogba, aos 38, deixou o Montreal Impact ao fim do seu contrato. Julio Baptista também deixou o Orlando City.
Entre os que restaram, destaque para Kaká (34 anos, no Orlando City), David Villa (35, no New York City) e Andrea Pirlo (37, também no New York City). Os três vão para a terceira temporada na MLS e já não chegaram lá jovens. Ou seja: não têm mais para dar agora do que nas temporadas passadas.
Além deles, a liga conta com o protagonismo do italiano Giovinco, craque da edição passada, do mexicano Giovani dos Santos, e do uruguaio Nicolas Lodeiro, ex-Corinthians. Assim como os principais jogadores locais, como Altidore e Bedoya, são atletas que só foram aos EUA porque não se firmaram na Europa.
A novidade para 2017, assim, é a chegada de duas novas franquias: o Minnesota United, que conta com o brasileiro Ibson e já jogava uma liga secundária, a NASL, e é comandado por Tata Martino, ex-Barcelona, e o Atlanta United, que conta com Carlos Carmona, da seleção chilena. O Minnesota, aliás, fez o jogo inaugural, levando 5 a 1 do Portland Timbers, sexta-feira à noite – já madrugada de sábado no Brasil.
Além de Ibson, há poucas novidades entre os brasileiros na MLS este ano. Destaque para o volante Artur, emprestado pelo São Paulo para o Columbus Crew, o volante Juninho, irmão de Ricardo Goulart, que trocou o Tijuana do México pelo Chicago Fire, e o lateral-direito Igor Julião, do Fluminense, novamente emprestado ao Sporting Kansas City.