Corintianos residentes na Inglaterra aproveitam o amistoso desta segunda-feira, entre Brasil e Ucrânia, em Derby, para engatar uma campanha pedindo o retorno imediato de Elias e até mesmo a volta do técnico Mano Menezes ao Corinthians. “Crise no Parque. Volte Elias”, dizia o cartaz trazido pelo sul-mato-grossense Genival Selvoni, que viajou três horas para chegar ao Estádio Pride Park, vindo da região de Kent.

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Como ele, outros torcedores que foram prestigiar a seleção brasileira avaliam que o jogador está fazendo falta ao Corinthians, há cinco jogos sem vencer e agora em crise. “Elias, contra o Vasco você vai ser o cara”, afirmou Márcio Alves, brasileiro residente em Cambridge que animou um batuque na frente do estádio em Derby antes do amistoso, já pensando no compromisso corintiano de quarta-feira pelo Brasileirão.

Como a derrota para o Atlético-GO por 4 a 3, no domingo, provocou a demissão de Adílson Batista, os corintianos aproveitaram o amistoso do Brasil até para pedir a volta de Mano Menezes ao clube, de onde ele saiu no final de julho para assumir o comando da seleção. “Ele poderia voltar também”, afirmou o pernambucano Natalício Neto, que mora em Manchester.

TORCIDA – Brasileiros viajaram de diversas partes da Inglaterra para assistir ao amistoso contra a Ucrânia, que aconteceu na pequena cidade de Derby. Grupos de Cambridge, Manchester, Leicester, Nottingham e principalmente da capital inglesa marcaram presença na terceira partida sob o comando do Mano Menezes, após as vitórias sobre os Estados Unidos, em Nova Jersey, e o Irã, em Abu Dabi.

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O goiano Hernani Silva e mais cinco amigos tiraram folga no trabalho para sair de Londres e chegar a tempo ao Pride Park, após uma viagem de uma hora e meia de trem. De Derby, apenas poucos representantes, já que a comunidade brasileira na cidade escolhida para a partida é muito pequena. “Quase não tem brasileiro aqui”, afirmou a paranaense Maria Tereza Hulland.

Mas não são apenas os brasileiros que foram ao estádio atraídos pelo futebol da seleção. Devidamente caracterizados de verde e amarelo, o queniano Manny Barot trouxe a mulher e as duas filhas para ver o time que “joga com paixão”. “Quando eu era criança na África, os únicos que jogavam futebol e se pareciam fisicamente comigo eram os brasileiros”, contou ele.

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