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Na briga pelo título inglês, Klopp compara Liverpool a Rocky Balboa

Às vésperas da estreia do Liverpool no Campeonato Inglês, o técnico Jürgen Klopp comparou o clube a Rocky Balboa, um dos mais famosos personagens da história do cinema, ao comentar as possibilidades de título do seu clube e a concorrência com os demais, especialmente o Manchester City, que na temporada passada faturou o título tendo somado cem pontos.

Klopp fez referência ao filme “Rocky IV”, em que o personagem de Sylvester Stallone vence Ivan Drago, representante da União Soviética, um lutador alto, forte e rápido, que acaba sendo derrotado por nocaute no último round. Assim, o treinador espera que o Liverpool repita esse resultado na temporada 2018/2019.

“O plano é realmente lutar por isso (o título). Nós queremos ser, é claro, há anos, campeões da Inglaterra. Mas e os outros clubes? Os campeões são o Manchester City. Eles não perderam nenhum jogador e trouxeram (Riyad) Mahrez, o que não os torna mais fracos. Ainda somos Rocky Balboa e não Ivan Drago. Somos nós que temos que fazer mais e lutar mais, essa deve ser a nossa atitude”, disse.

O Liverpool vai abrir a sua participação no Campeonato Inglês no domingo, quando o time enfrentará o West Ham, em casa. Recém-contratado, o goleiro Alisson disputará a sua primeira partida oficial pelo novo clube, após participar de amistosos contra Napoli e Juventus, e recebeu elogios de Klopp, que destacou a personalidade do jogador da seleção brasileira.

“Ele é uma pessoa muito calma, muito descontraída durante a semana. Ele é completamente diferente no campo, mas, fora dele, ele é assim”, disse, elogiando a adaptação do brasileiro ao time. “Ele está aqui há duas semanas, mas parece que está há muito mais tempo”, completou.

Além de Alisson, o Liverpool também fez outras contratações para a temporada 2018/2019, acertando as chegadas de Shaqiri, Naby Keita e Fabinho. E Klopp, que em um passado recente criticou os gastos de clubes rivais com contratações, agora defendeu as ações do seu clube no mercado.

“É normal que haja um momentos em que gastemos um pouco mais de dinheiro. Nos últimos anos, sentei-me aqui e tive de defender o nosso comportamento sobre transferências, vendendo mais do que comprando. Mas tudo isso faz sentido, tivemos que criar um elenco suficientemente forte e amplo para enfrentar o Campeonato Inglês e ser o mais bem-sucedido possível”, justificou.

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