O técnico Diego Aguirre se pronunciou pela primeira vez sobre sua demissão do São Paulo, após o empate em 1 a 1 com o Corinthians, pela 33.ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em suas redes sociais, o uruguaio, que foi substituído pelo auxiliar André Jardine, disse que a equipe conquistou resultados expressivos de forma inesperada no começo da competição e avaliou o trabalho como positivo.

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Para o ex-técnico são-paulino, a vaga para a fase preliminar da Libertadores, garantida no último domingo com a vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro, é prova de que o objetivo foi alcançado. Atual quinto colocado, o time paulista briga agora com o Grêmio pela quarta posição, que dá um lugar direto no torneio sul-americano.

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“Defendendo essa equipe, vivemos grandes momentos e chegamos a um patamar que ninguém esperava quando a temporada se iniciou. Porém, termos alcançado o auge de nossas possibilidades criou uma realidade que impressionou a todos”, escreveu o treinador em sua conta oficial do Instagram. “Me despeço do São Paulo com o sentimento de que entregamos todo o possível, e a vaga na próxima Libertadores é a prova de que o objetivo foi alcançado”, continuou.

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Aguirre também atuou pelo São Paulo como jogador, no início dos anos 90. O uruguaio afirmou que defendeu a camisa são-paulina “com orgulho e vontade como atleta e treinador” e agradeceu aos atletas, “que deram o máximo em cada minuto em campo”, e à torcida, que, “nos bons e maus momentos, não deixou de nos apoiar”.

No comando do São Paulo, Aguirre teve, de fato, um início impressionante de trabalho, visto que a equipe paulista engatou uma série de vitórias e terminou o primeiro turno do torneio na liderança. O time, porém, passou a oscilar e Aguirre, sem mais o comando do vestiário – Nenê se mostrou insatisfeito com a reserva -, foi demitido a cinco rodadas do final.