Andy Murray conseguiu colocar fim a uma maldição que assombrava o tênis britânico havia muito tempo. Ontem, o escocês número 2 do mundo derrotou o sérvio Novak Djokovic por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 7/5 e 6/4, e se sagrou campeão de Wimbledon, tornando-se o primeiro tenista do Reino Unido a conquistar o Grand Slam britânico após 77 anos.
Murray já havia sido o primeiro britânico a faturar um Grand Slam na era profissional (após 1968), quando conquistou o Aberto dos Estados Unidos em 2012. Em Wimbledon, porém, o jejum ainda incomodava. O último tenista do Reino Unido a levantar um título “em casa” havia sido Fred Perry, em 1936.
A vitória sobre Djokovic ontem, porém, impressiona pela facilidade: sem perder nenhum set e oscilando em poucos momentos – como no início do terceiro set, quando vencia por 2/0, mas permitiu que o sérvio virasse para 4/2. A reação, porém, foi imediata, e o escocês retomou a vantagem e sacou para fechar em 6/4.
A vitória inédita de Murray foi celebrada com muito choro, depois de uma espécie de volta olímpica pela quadra central do All England Club, antes de o tenista abraçar seus familiares e até a mãe de Novak Djokovic.