Muricy Ramalho é o tipo de técnico que assiste qualquer jogo de futebol. Ele gosta de dizer que até numa partida de quarta divisão pode aprender alguma coisa. Mas nesta quinta-feira o frio e o cansaço pela viagem de 11 horas de Frankfurt para o Japão o derrubaram. E ele deixou o estádio de Toyota aos 15 minutos do segundo tempo da partida entre Kashiwa Reysol e Auckland City, que abriu o Mundial de Clubes. “Isso aqui é uma geladeira”, afirmou o treinador do Santos quando ia embora, acompanhado do seu auxiliar Tata.

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Quando o jogo entre Kashiwa Reysol e Auckland City começou, a temperatura no estádio era de 9ºC. A cada minuto que passava, ia caindo mais. Depois, já no início da segunda etapa, uma névoa cobriu o campo e aumentou muito a sensação de frio. “Vamos treinar tarde para os jogadores irem se habituando com a temperatura que vão encontrar na hora do jogo”, contou Muricy, já projetando a estreia do Santos na próxima quarta-feira.

A ruindade do time neozelandês também contribuiu para o treinador do Santos ir embora logo. Ele percebeu que não podia tomar como parâmetro o que o Kashiwa Reysol mostrava em campo, tamanha a ingenuidade e a falta de qualidade do Auckland City. No fim, a equipe japonesa confirmou o favoritismo e ganhou por 2 a 0, avançando na competição para enfrentar agora o Monterrey, do México, no jogo marcado para domingo.

O que Muricy falou sobre a equipe japonesa não fugiu do esperado. “São rápidos e vão dar trabalho para o Monterey no domingo”, disse o técnico, lembrando que quem ganhar esse jogo entre japoneses e mexicanos será o adversário do Santos na semifinal do Mundial.

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E, por falar em Monterey, seus representantes que estavam no estádio em Toyota nesta quinta-feira sofreram até o fim com o frio e o baixo nível da partida.