O técnico Muricy Ramalho, do São Paulo, não escondeu a insatisfação com a Federação Paulista de Futebol (FPF), após o quarto árbitro da partida de estreia da equipe no Campeonato Paulista, contra o Ituano, ter tentado barrar a participação do goleiro Rogério Ceni no jogo.

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“Não acredito em má fé, mas foi um erro grave e alguém tem que pagar a conta. Somos todos profissionais e as pessoas responsáveis têm que tomar providências”, reclamou o treinador são-paulino.

Na última quarta-feira, antes do jogo entre São Paulo e Ituano, o quarto árbitro Raphael Claus tentou impedir a escalação do goleiro por causa de três cartões amarelos, recebidos ainda no Campeonato Paulista do ano passado. No entanto, a pena não é repassada para os anos seguintes, e Rogério só conseguiu autorização para atuar, depois da liberação da FPF.

Diante do erro da FPF, Muricy pediu providências, mas preferiu não associá-lo aos incidentes ocorridos no passado, envolvendo o São Paulo. “O caso do gás (no Palestra Itália, pelas semifinais do Paulistão do ano passado) e o de Brasília (quando o árbitro Wagner Tardelli foi substituído na véspera da última rodada do Campeonato Brasileiro por conta de uma denúncia) já ficaram pra trás”, completou Muricy.

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