Muricy minimiza jejum em clássicos e quer testar time

O São Paulo passou 2013 sem o gostinho de vencer ao menos uma vez um dos seus grandes rivais. Nos 11 jogos que disputou contra Corinthians, Palmeiras e Santos, somou cinco empates e seis derrotas e repetiu um feito que só havia acontecido quatro vezes na história do clube (1936, 1937, 1967 e 1978). Neste domingo o time entra em campo contra o Palmeiras no primeiro grande duelo do ano e espera reverter a marca negativa.

Mesmo reconhecendo a importância dos clássicos, Muricy Ramalho relativizou a importância do duelo deste fim de semana e lembrou que o Campeonato está apenas no começo. No entanto, ele acredita que a partida servirá para indicar qual o patamar de momento da equipe perante seus rivais.

“Sempre é importante vencer os clássicos, existe a rivalidade e a história. É um clássico de começo de competição e seria mais valorizado se fosse no mata-mata, mas é bom para ter um parâmetro para sentir seu time. Não é nada definitivo e as equipes devem mudar bastante, mas é importante testar o time. Jogamos três em casa com a obrigação de ganhar porque a diferença é muito grande e no clássico podemos saber como estamos para não termos surpresa no mata-mata”, explicou.

Com reforços pontuais para a equipe, Muricy vive situação diferente à de Gilson Kleina. Ambos trabalham para reconstruir o time após um 2013 de transição, mas o palmeirense ganhou nove novos atletas para montar a equipe enquanto Muricy precisa forjar um novo São Paulo basicamente com os mesmos nomes.

“Os técnicos têm que resolver os problemas; nós estamos reconstruindo devolvendo a autoestima e trabalhando o psicológico dos atletas e o Palmeiras está contratando muito e o treinador tem que dar liga, isso demanda tempo e é preciso ter calma. Não existe uma coisa mais fácil ou mais difícil, cada um tem seus problemas e precisa saber resolvê-los da melhor forma”, ponderou o treinador.

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