Munique – O Allianz Arena, estádio de Munique que será sede do jogo de abertura entre Alemanha e Costa Rica, terá sua capacidade ampliada em quatro mil lugares até o final do mês.

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Inaugurado ano passado, o estádio tem capacidade para 66 mil pessoas. Mas diante da grande demanda por ingressos nas partidas disputadas ali por Bayern de Munique e Munique 1860, o consórcio que o administra resolveu aumentar sua capacidade.

O estádio é a grande jóia arquitetônica do Mundial. Sua grande atração é que seu exterior muda de cor graças à projeção de luzes.

Trabalho da imprensa na Copa

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Zurique – A Fifa e a Associação Mundial de Jornais (Wan) criaram um grupo misto de trabalho para resolver as divergências que existem em relação à cobertura da Copa do Mundo da Alemanha, anunciaram ontem as entidades em um comunicado conjunto.

A decisão foi tomada durante um encontro entre as duas organizações na sede da Fifa em Zurique, coordenado por Joseph Blatter, presidente da entidade.

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A Wan pediu à Fifa que pusesse um fim às restrições impostas ao uso de fotografias em plataformas digitais, incluindo a internet, segundo o comunicado.

O objetivo do grupo de trabalho é encontrar soluções amigáveis para casos polêmicos, como o embargo de uma hora após a partida para a publicação de fotografias ou as restrições editoriais ao uso de fotografias nas edições impressas dos jornais.

A Wan é uma organização mundial de imprensa com sede em Paris que representa 18 mil jornais e reúne 73 associações nacionais em 102 países, assim como 11 agências de notícias.

Johansson anuncia aposentadoria

Rio – Lennart Johansson, presidente da Uefa, afirmou que não irá se candidatar a uma reeleição em 2007, já que aos 76 anos ele pretende passar seus dias de maneira mais calma.

Johansson, que preside a Uefa desde 1990 e completou 76 anos em novembro do ano passado, disse à revista grega K: ?É hora de sair de cena e deixar que outra pessoa assuma a responsabilidade. É hora de ir pescar?.

Na entrevista, o sueco afirmou que ficou surpreso por ter passado 16 anos como presidente da entidade, mas se recusou a dar uma pista a respeito de quem ele acredita que estaria mais bem qualificado para substituí-lo. ?Sinto-me surpreso por ter passado tanto tempo ocupando esse cargo, mas o tempo está passando?, declarou. ?Eu posso dizer que vejo pessoas suficientes com conhecimento e capacidade para assumir o cargo, mas não quero apoiar nenhum nome específico.?

O único candidato declarado é o ex-jogador francês Michel Platini, membro do comitê executivo da Fifa e da Uefa, enquanto Franz Beckenbauer, presidente do comitê organizador da Copa do Mundo de 2006, também é cotado a concorrer à presidência.

Entretanto, Johansson deu uma dica de como seria o candidato ideal. ?Ele deve ser capaz de negociar, ser democrático e discreto – ele não deve se considerar uma grande personalidade. Ele também precisa ter muitas idéias, bons companheiros, um pouco de sorte e um bom senso de humor?, disse.

Johansson promoveu uma série de grandes mudanças nos últimos 16 anos que esteve à frente da entidade, incluindo a criação da Liga dos Campeões e adotando a Lei Bosman em 1995. Ele se candidatou à presidência da Fifa em 1998, mas perdeu as eleições para o então secretário-geral da federação, Joseph Blatter.