Mundial de Canoagem e Caiaque em Foz

No Campeonato Mundial de Canoagem e Caiaque que está sendo disputado em Foz do Iguaçu, no Paraná, a sexta-feira foi reservada para as provas – eliminatórias e finais – na modalidade por equipe – canoagem individual (três atletas em três canoas por país) masculina; canoagem dupla, três canoas com dois atletas em cada por país); caiaque individual (três atletas em três caiaques por país)masculina e caiaque individual (três atletas em três caiaques por país)  feminino.

O gaúcho Gustavo Selbach e os paranaenses João Vitor Machado (Tomasina) e Ricardo Martins Taques (Tibagi) disputaram a categoria caiaque por equipe e ficaram em 17º. Lugar, á frente apenas da equipe do Chile e da Argentina  que amargou a última posição. Esta prova foi vencida pela equipe alemã, campeã mundial, ficando os franceses com a medalha de prata e os tchecos com o bronze.

Ainda no caiaque individual  por equipes, as brasileiras Milene Wolf, Aparecida de Paula  e Fabiola de Almeida ficaram com a 12ª. Posição, á frente apenas das argentinas. Esta prova foi vencida pela equipe alemã, com as tchecas em segundo e as britânicas em terceiro.

No domingo teremos as semi-finais nas categorias C2 (canoa com dois atletas) masculino e K1 (caiaque individual) com a participação de dois barcos brasileiros que se classificaram na quinta-feira. As semifinais das respectivas categorias estão marcadas para acontecer neste  sábado.  A dupla brasileira formada por Cassio Petry – atleta que já garantiu uma vaga na semifinal do C1 – e Bruno Machado, chegou em 27° lugar nas eliminatórias do C2 e garantiu essa vaga para o Brasil entre os semifinalistas. Agora as 30 embarcações que passaram à próxima fase se enfrentam no sábado, data em que serão conhecidos os dez barcos que disputam a final e conseqüentemente brigam pelas seis vagas da categoria para as Olimpíadas de Pequim 2008.

Neste Mundial de Canoagem e Caiaque, as equipes favoritas  vem da Alemanha, França, República Tcheca, Eslováquia e mais países do leste europeu, onde os esportes olímpicos são praticados pela maioria da população. Alem disso, governos e empresas particulares apóiam os atletas, que recebem uma série de adesivos em seus barcos, como se fossem carros de automobilismo. Aliás essa é a principal reclamação da equipe brasileira, a falta de apoio, de patrocínios e incentivos sérios para o esporte. Os atletas, técnicos e dirigentes aguardam agora a efetivação da nova lei de incentivo ao esporte que permitirá que empresas deduzam até 1 por cento do imposto devido a Receita Federal para aplicar nas diversas equipes.

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