O mundo do automobilismo é quase um "Clube do Bolinha", um universo masculino do qual as "Luluzinhas" estão praticamente proibidas de participar. Na Fórmula 1, então, há mais de uma década, desde a italiana Giovanna Amati, que nunca se classificou para uma corrida, nenhuma mulher ousa entrar na pista para competir com os marmanjos. Mas nos bastidores do GP do Brasil, dia 21 de outubro, são elas as que "pilotam" a organização – desde a parte de montagem até a financeira, passando pela imprensa e pelo setor comercial.
No mês do GP, elas trabalham até 20 horas por dia. Sem reclamar. Graças ao esforço da mulherada, a última edição do GP do Brasil, em 2006, foi premiada pela FIA como a mais bem organizada em toda a temporada. Promotor do evento em São Paulo, o húngaro Tamas Rohonyi conta com um supertime de mulheres, encabeçadas por Claudia Ito, a vice-presidente de operações, que tem também a vice-presidente de marketing, Fabiana Flosi, há 14 anos na organização do evento.
Quem corre sem parar durante o GP é Marília Frias, assessora de imprensa do evento, que espera cerca de 400 jornalistas neste ano.
As informações são do Jornal da Tarde.