Moura pensa em modificar a cerimônia de troféus

Imagine a seguinte cena: o Brasil vence a Alemanha na final da Copa do Mundo de 2006, mas não há cerimônia de entrega da Taça Fifa porque ela foi retida na porta do estádio pelos donos da casa, que se recusam a assistir à comemoração do adversário. Observadas as proporções, a mesma situação aconteceria no futebol paranaense se o Coritiba fosse campeão estadual de 2005. Para evitar este tipo de constrangimento, a Federação Paranaense de Futebol promete mudar as regras a partir da próxima edição do torneio.

No domingo, os diretores da FPF foram obrigados a deixar os troféus oficiais de campeão e vice, além de outros suplementares, no porta-malas do carro da entidade. Tudo porque o Atlético se recusou a permitir a entrega das taças no gramado da Arena, alegando que as provocações da direção do Coritiba criaram um clima bélico entre a torcida – na final de 2004, alguns atleticanos revoltados quebraram várias cadeiras e as atiraram no gramado. Se o Coxa fosse campeão, a cerimônia final seria transferida às pressas para o Couto Pereira.

"Fomos pegos de surpresa, não imaginávamos que isso pudesse ocorrer. Se vira moda, só o time da casa festeja", disse o presidente da FPF, Onaireves Moura, que promete: "Em 2006, vamos incluir um item no regulamento obrigando os clubes a cederem suas instalações para a entrega dos troféus", garantiu.

Fórmula – Sobre a fórmula da edição de 2006, Moura considera que é cedo para se fazer projeções. "Primeiro, é preciso saber se as quatro datas a menos no Brasileiro serão mesmo incorporadas ao Estadual", disse o dirigente.

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