A quebra do motor de Kimi Raikkonen, no GP de Valência de Fórmula 1, no domingo, não foi uma completa surpresa para a Ferrari. Nesta terça-feira (26), a equipe italiana assumiu que já temia problemas no propulsor do carro do finlandês desde que Felipe Massa teve uma quebra semelhante, na etapa da Hungria.

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“Os engenheiros estavam cientes dos riscos potenciais do motor do carro de Kimi, que já estava em sua segunda corrida”, disse a equipe em nota oficial. Pelo regulamento da categoria, cada propulsor deve ser usado em, pelo menos, duas provas. A troca – exceto por motivos de quebra – implica na perda de posições no grid de largada.

Segundo a Ferrari, os componentes usados no motor de Raikkonen eram os mesmos que causaram problemas para Massa na corrida anterior. Mas o time preferiu arriscar. “Uma troca de motor o colocaria muito atrás no grid, e a pista impossibilitava as ultrapassagens.

Com a quebra, Raikkonen abandonou a prova e continuou com 57 pontos no Mundial, caindo da vice-liderança para a terceira posição. Felipe Massa, vencedor da prova, assumiu o segundo lugar com 64. O líder é o inglês Lewis Hamilton, com 70.

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