Paranavaí e J. Malucelli fazem hoje, às 21h, no Estádio Waldemiro Wagner, o Felipão, o jogo isolado da 10.ª rodada do Paranaense. E a motivação é tanta no Vermelhinho, que a Polícia Militar na cidade montou um esquema especial para esta noite. Não que o jogo represente perigo, ou confronto de torcedores.
Mas a preocupação é dar tranqüilidade a todos – dentro e fora de campo. Se vencer, o time da casa pode conquistar a liderança do Estadual. Se o Jotinha ganhar, encosta de vez nos primeiros colocados.
A diretoria da equipe de Paranavaí manteve o valor do ingresso em R$ 10 para o jogo.
O treinador do Paranavaí, Amauri Knevitz, fez treinos diferenciados antes desta partida. A principal preocupação era com o julgamento, no TJD, dos jogadores André, Maycon e Roque, que poderiam desfalcar o time nesta noite. A equipe da casa não terá ainda o zagueiro Diego Corrêa, que cumpre mais um jogo de suspensão.
Do lado do J. Malucelli, o técnico Ricardo Pinto não fez mistérios. A proposta é começar jogando com a mesma equipe que iniciou a partida e derrotou por 3 a 1 o Roma Apucarana.
Sem confetes, mas no Carnaval
O Paranavaí volta a jogar em casa, também na próxima segunda-feira. Desta vez o adversário será o Paraná, o jogo começa às 20h30 e Furquin acredita que não haverá problema para o torcedor local e da região, já que no dia seguinte é feriado de Carnaval.
Já o Jotinha joga pela 11.ª rodada somente na Quarta-feira de Cinzas.
O jogo, às 16 horas, será contra a Portuguesa Londrinense, em São José dos Pinhais.
Assédio ameaça Paranavaí
A boa campanha do Paranavaí no Estadual de 2007 tem lá os seus problemas para o Vermelhinho. Entre eles o assédio e transferência dos jogadores que estão se destacando no campeonato. É o caso do lateral Roque, que poderá ir para o Sport, do Recife-PE. Segundo a diretoria do Paranavaí, ?é preciso olhar o lado do atleta?. ?A proposta é para ganhar três, quatro vezes mais. Além disso, ele vai para disputar a 1.ª Divisão do Campeonato Brasileiro?, disse Lourival Furquim, diretor de futebol do clube. O pedido para a contratação de Roque partiu do próprio treinador Galo, do Sport.
O único inconveniente na negociação, e que deixou o dirigente chateado, é que o time pernambucano ?procurou o jogador, ao invés de ter ligado antes para a diretoria do Paranavaí?.
Mas se pode perder um jogador de defesa, o Paranavaí investe no meio-campo. Ontem foi apresentado o meia Tales Cabeleira, 25 anos. O jogador que atuou pelo Glória, de Vacaria (RS), veio com o aval de Amauri Knevitz, que já conhecia o atleta do futebol gaúcho.