Mosley quer teto salarial na Fórmula 1

Londres – "De que adiantam enormes esforços para reduzir os custos da Fórmula 1 e algumas equipes pagarem fortunas a seus pilotos?" A pergunta foi feita por Max Mosley, presidente da FIA, a um pequeno grupo de jornalistas durante almoço em Xangai, no ano passado. No pacote que ele apresentará às equipes hoje, se houver a reunião – com exceção da Ferrari, as outras nove solicitaram adiamento -, está a proposta de um teto salarial para pilotos, dentre outras medidas para entrar em vigor a partir de 2008, quando acaba o Acordo da Concórdia.

Michael Schumacher ganha, na Ferrari, cerca de US$ 40 milhões por temporada. O valor pago ao piloto alemão corresponde quase que ao orçamento da Minardi para disputar o campeonato inteiro, estimado em US$ 50 milhões.

O presidente da FIA quer aproveitar o início das discussões sobre o regulamento de 2008 para acabar com esses discrepâncias. Max Mosley deseja ainda estabelecer uma idade máxima para o segundo piloto do time, como forma de promover a entrada de jovens na Fórmula 1.

O dirigente defende também o fornecedor único de pneus, fins de semana com apenas dois dias de programação, sábado e domingo, e não três, como hoje, além de restrições aerodinâmicas mais severas, sistema de freios padrão e a extinção do carro-reserva.

Vestibular

A alguns dias de anunciar o vencedor entre Antônio Pizzonia e Nick Heidfeld, a equipe Wil-liams está expondo os dois, agora, a um confronto direto, sob condições semelhantes. Se na terça-feira Pizzonia foi mais rápido, ontem, em Valência, Heidfeld conseguiu uma marca um pouco melhor, 1m10s231 (109 voltas), primeiro colocado no geral, diante de 1m10s364 (97), segundo lugar, do brasileiro.

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