Advogado de clubes, ex-atleta amador, cronista esportivo, dirigente da Federação Paranaense de Futebol, presidente da Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná. Homem de muitas atividades ligadas ao esporte, Lourival Barão Marques morreu na madrugada de ontem, em Curitiba, aos 60 anos. Vítima de infarto na casa em que morava, Barão foi enterrado à tarde no Cemitério Parque Iguaçu, em Curitiba.

continua após a publicidade

Natural de Palmeira, Barão trabalhava como gerente do Tourist Hotel no final dos anos 70s quando ingressou no meio esportivo. Antes disso, ainda garoto, foi jogador de futebol amador em Santa Catarina. Atuou como comentarista de rádio por cerca de duas décadas e fez parte dos anos de ouro da Rádio Clube Paranaense.

Barão afastou-se da imprensa esportiva para tornar-se dirigente e dedicar-se à carreira de advogado. Por muitos anos foi assessor jurídico e braço direito de Onaireves Moura no comando da FPF. Ocupou por duas vezes o comando da Comissão de Árbitros da FPF (1985 a 90 e 97 a 99). Mas brigou com o ex-aliado e, nos últimos anos da gestão do controvertido dirigente, tornou-se ácido crítico de Moura.

Ele também presidiu a Associação de Cronistas Esportivos do Paraná (Acep-PR), foi advogado de diversos clubes e, até dois anos atrás, era auditor do Tribunal de Justiça Desportiva, órgão que presidiu por duas oportunidades. Apesar de ter sido assessor jurídico e até coordenador de futebol do Atlético, Barão era torcedor alviverde e foi conselheiro do Coritiba. A FPF decretou três dias de luto oficial e determinou que seja prestado um minuto de silêncio nas partidas da 4.ª rodada do Estadual, que começa hoje.

continua após a publicidade