Montgomery confessa doping, e Brasil pode herdar ouro

O ex-velocista norte-americano Tim Montgomery está no centro de mais uma polêmica. Depois de ter todos os seus recordes anulados, envolver-se em um esquema de fraude bancária e ser preso por tráfico de heroína, ele confessou que competiu dopado na Olimpíada de Sydney, em 2000.

“Tenho uma medalha de ouro que não consegui por minha habilidade. Não quero tirar os méritos dos outros, apenas os meus. Peço desculpas às outras pessoas naquela equipe de revezamento”, afirmou o ex-atleta, em entrevista à rede de TV HBO, referindo-se à conquista no rvezamento 4×100 metros.

Montgomery disse que usou testosterona antes de uma das eliminatórias da prova. Ele não participou da final, vencida pelos norte-americanos, com o Brasil na segunda colocação. Caso os Estados Unidos sejam punidos, a equipe brasileira – representada por Claudinei Quirino, Edson Luciano, Vicente Lenilson e André Domingos – pode herdar a medalha de ouro.

O comitê olímpico norte-americano já manifestou-se sobre o caso. “Se Tim Montgomery trapaceou nos Jogos, então ele deve entregar sua medalha voluntariamente, como outros integrantes da equipe olímpica de 2000 já fizeram”, disse Darryl Seibel, porta-voz da entidade.

Nesta terça-feira, o Comitê Olímpico Internacional (COI) disse que vai tomar as medidas necessárias sobre o caso. A Iaaf, entidade máxima do atletismo, afirmou que precisa de uma confissão por escrito antes de acionar seu departamento antidoping para analisar a situação.

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