O meia Moisés prometeu nesta terça-feira que o Palmeiras não vai jogar recuado contra o Grêmio, mas pediu atenção na defesa para o duelo marcado para começar às 21h45 desta quarta-feira, na arena gremista, em Porto Alegre, pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro.

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“Não é nossa característica jogar atrás, em busca de uma bola. Não é essa a nossa forma de jogar. Não será assim. Mas a gente sabe que tem que marcar um pouco melhor o Grêmio”, ponderou o jogador, em coletiva de imprensa. “Se dermos espaço, eles têm jogadores que podem fazer a diferença. Temos que ter atenção maior na defesa para ter um resultado importante no Sul.”

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Recuperado de lesão e após voltar a ser titular do Palmeiras no clássico, Moisés preferiu não bancar sua permanência durante os 90 minutos do duelo contra os gaúchos. “Estou bem, recuperado do jogo. O cansaço é natural, mas dá tempo de recuperar. Espero conseguir jogar os 90 minutos. Mas depende muito da característica do jogo, pela intensidade. Você desgasta mais ou menos de acordo com a partida, não dá para prever.”

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O meia projeta um bom jogo em função da qualidade dos elencos das equipes. “Estou imaginando um grande jogo. Se tiverem cinco, seis jogos no mesmo horário, todo mundo vai querer ver esse jogo, por tudo que tem de qualidade, pelo momento. Agora conseguimos a vitória no clássico, e eles na Bahia. Os dois times chegam motivados. O Grêmio conhece o estilo do Roger, e o Roger conhece o esquema, teve parte nessa construção. Espero que seja bonito dentro de campo. Tenho muita expectativa.”

Moisés ainda comentou a vitória sobre o São Paulo no último sábado, no Allianz Parque. Para ele, a reação do Palmeiras durante o jogo, em que saiu perdendo e virou para 3 a 1, demonstra a qualidade do grupo. “A gente fica muito feliz pelo jogo. Foi um jogo equilibrado, em que o São Paulo conseguiu o gol numa infelicidade nossa, e depois estivemos abaixo, mas voltamos melhor e fizemos os gols. Isso mostra a qualidade do grupo. Fico feliz de voltar nesse momento importante.”

O jogador se diz agradecido por atuar com a camisa 10, mas garante que o que o move é a camisa do Palmeiras, independentemente da numeração. “É gratificante, uma camisa que vários ídolos e craques vestiram. Eu disse que estava agradecido, mas fugia das minhas características o 10 clássico. Eu sempre que vejo o Ademir (da Guia) peço a bênção, o Alex, o Djalminha. Eu sou dinâmico, com função de marcação, também. Nas minhas características tento dar o máximo, mas sendo a 10, a 11 ou a 28 que eu joguei, não mudaria nada. Eu visto a camisa do Palmeiras, não o número. Visto este escudo com o maior prazer e sempre vai ser a mesma entrega. Isto me deixa tranquilo e confortável para fazer meu melhor.”