A modelo Caroline Bittencourt ficou "muito chateada" por ter sido expulsa do casamento de Daniella Cicarelli e Ronaldo. Queria que "o chão abrisse" para se enfiar terra abaixo. "Envergonhadíssima", não falou com a família "por dois dias". Está "arrependida" de ter ido, "não queria de forma nenhuma esse tipo de exposição". Para dar estas explicações, deu uma concorrida entrevista em São Paulo, hoje.

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Inevitável pensar na contradição, para não dizer hipocrisia, de chamar a mídia para dizer isso. E este paradoxo foi a tônica da conversa, para desespero de Eli Hadid, dono da agência Mega, que puxou rapidinho o microfone quando a reportagem da Agência Estado tocou no assunto.

"Quem convocou a entrevista fui eu, que tenho 23 anos de profissão, para explicar a bobagem dos 15 minutos de fama", disse. Tenso e tremendo, ele tentou como pôde defender sua pupila, dizendo que já tinha uma carreira fantástica e não é nenhuma aventureira. "Essa menina foi humilhada." Caroline, que tem de idade o que Hadid tem de profissão, estava calminha. Os grandes olhos claros estavam enormes, arregalados. Mas ela manteve a classe. Quem cair na obviedade de dizer que chegou para a entrevista como se estivesse na passarela estará mentindo. Com uma calça Diesel e uma bata decotadíssima, daquelas soltinhas que contornam bem as linhas, chegou de mãos dadas com a assessora da agência. E saiu imersa num sem-fim de microfones, câmeras, mãos, bloquinhos.

Provavelmente o próprio Ronaldo não teria dado tanto ibope.

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Ela aproveitou bem para reforçar a imagem de megera de Cicarelli e acabar com a fama de penetra. Como quem não quer nada, aos poucos foi mostrando seus álibis. Primeiro o vestido, que não é branco. É bege com enfeites prateados (da Blue Marine, comprado na Daslu, segundo ela).

Depois uma suposta cópia do convite, escrito "Álvaro Garnero e mulher".

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O namoro começou pouco antes do casório, mas o fato é que ela é a titular.

Nesta era de celebridades, mais uma não faz mal. Já o cinema parece estar livre deste pastelão. Caroline acha bobagem a idéia de filmar a história. "Tem tanta coisa melhor para fazer filme, pra que fazer de uma banalidade dessa?"