Jogo de risco

Missão do Paraná Clube é vencer fora de casa

O Paraná Clube faz hoje um jogo de risco. Se não reverter seu histórico fora de casa – às 16h10, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas – diante do América Mineiro, pode se distanciar do G-4 e ainda ver os retardatários se aproximarem perigosamente. Enquanto não conta com reforços para o setor ofensivo, a tacada de Marcelo Oliveira é lançar Somália e William como nova dupla de ataque.

“Nos últimos jogos fomos muito mal neste ponto. Então, o jeito é mudar”, disse o treinador paranista. Pior para Vinícus e Leandro Bocão, que acabaram “barrados” diante dessa nova opção.

Marcelo Toscano atuará como único meia de ligação, com Somália tendo liberdade para “flutuar” pelos lados do campo e William mais à frente, como atacante de referência. “Nos treinos, ele vem rendendo mais atuando assim, fixo na área”, justificou Oliveira.

William, quando começou no Paraná, em 2002, atuava como volante e às vezes “quebrava um galho” na ala direita. Foi no Corinthians Paranaense que passou a atuar mais à frente, como um meia atacante.

Agora, a guinada será total, sendo posicionado como centroavante. “O professor pediu pra ele ficar bem à frente, na área do América”, confirmou Marcelo Toscano, que terá a missão de “alimentar” a nova dupla.

“É uma tentativa. O mais importante é que todos entrem com muita determinação”, avisou Toscano. “Se não der na técnica, tem que ser na raça, pois não podemos mais adiar essa reação”.

O jogador tem a consciência de que um tropeço hoje pode colocar o Paraná em situação delicada, mais próximo da ZR do que do G4. “É tudo ou nada. Senão, a gente vai despencar de vez na classificação”, emendou o artilheiro paranista na Série B, com 5 gols.

Sacudindo

As mudanças efetuadas por Marcelo Oliveira visam “criar um fato novo”. O Paraná tenta dar um basta na maré de resultados ruins fora de casa. Nesta Série B, o jogo em Volta Redonda (5×1, sobre o Duque de Caxias) segue sendo uma exceção.

Nas outras cinco partidas, apenas derrotas, com apenas um gol marcado e dez sofridos. “Precisamos, mais do que tudo, de muita atenção. Estamos levando gols bobos e depois é complicado ficar correndo atrás do placar”, arrematou Marcelo Oliveira.

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