A Superliga Feminina de Vôlei está em sua reta final e o técnico José Roberto Guimarães já começa a pensar na temporada da seleção brasileira. O principal foco é o Mundial, que será disputado em setembro no Japão e é um título que falta para a equipe feminina do País. “Pressão a gente tem em qualquer campeonato. No Mundial o Brasil bateu três vezes na trave. Chegar na final não é mole, não é para qualquer time”, disse.

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A seleção feminina foi três vezes vice-campeã mundial – em 1994, 2006 e 2010. Na última edição, em 2014, ficou com o bronze. Zé Roberto sabe da importância da competição, mas antes vai disputar a Liga das Nações, que tomou o lugar do Grand Prix e servirá como aquecimento para o principal evento do calendário.

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“Minha convocação deve ser feita um mês antes do início da Liga das Nações. Deve sair por volta de 15 ou 16 de abril. Estamos trocando lista e conversando a respeito. Ainda tem análise dos jogos, pois uma coisa é a primeira fase da Superliga, outra é a fase final. Agora podemos ver melhor como as jogadoras vão se comportar principalmente em momento de crise, de dificuldade”, explicou.

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Uma das atletas que ele espera contar é com a central Thaisa, que se recuperou de uma grave lesão no joelho atuando pelo Hinode Barueri-SP, também comandado por Zé Roberto Guimarães. “Ela treinava saltos só três vezes por semana e a gente tinha de dosar o treinamento. Acredito que estamos conseguindo recuperá-la e o mais importante é a longevidade dela na seleção”, comentou.

Quem foi bastante observada pelo comandante foi a oposta Tifanny Abreu, que atuou no Vôlei Bauru-SP. Primeira atleta trans da Superliga, ela foi uma excelente pontuadora e está sendo monitorada pela comissão técnica para uma possível convocação. Bia, do Vôlei Nestlé-SP, também chamou atenção pelo ótimo desempenho no time de Osasco (SP) nesta Superliga.

Enquanto pensa na seleção, Zé Roberto Guimarães ainda digere a eliminação do Hinode Barueri no torneio nacional, quando caiu nas quartas de final. “Fiquei triste, mas, se tivéssemos um tempinho a mais, poderíamos ter ido mais longe. A gente conseguiu montar um bom time, mas o tempo correu contra. Trocamos o pneu com o carro andando”, comentou.