Mior quer o ?A?, ventania e mistão num time só

Chegou a hora da definição para o técnico Casemiro Mior no Atlético. Passado o primeiro turno da segunda fase da Copa Libertadores da América, o treinador quer encontrar o time ideal para conquistar uma vaga à próxima fase. Tempo para isso, ele vai ter. Como a equipe rubro-negra só volta a atuar pela competição internacional daqui a um mês, o Campeonato Paranaense será usado para ajustar a equipe. Contra o Londrina, às 19 horas de quarta-feira, Danilo, Aloísio e Fabrício deverão ser as novidades.

?Esse momento é muito importante para mim. É o momento em que vamos juntar o grupo, procurar fazer com que ele encontre seu rumo certo?, projeta Mior. De acordo com ele, o time sofreu demais até aqui com divisões entre times A, B e C. ?Agora nós temos esse período para trabalhar nesses jogos do Paranaense e, aí sim darmos atenção a um grupo único para podermos trabalhar também a parte emocional e psicológica do grupo?, analisa.

Mesmo assim, o treinador continua enfrentando o mesmo problema desde o início da temporada: um elenco inchado. ?Eu gostaria que este grupo já estivesse fechado, que não tivesse saída e não tivesse entrada. Mas, no futebol, há sempre esse movimento de jogadores que saem e jogadores que chegam e que não deixa o grupo totalmente fechado?, aponta. No entanto, ele acredita que definido um grupo principal, ele possa trabalhar com o número ideal de atletas. ?O grupo ficando entre 25 e 28 jogadores, eu diria que seria o ideal?, revela.

De acordo com Mior, o excesso de jogadores contratados foi uma opção válida para o início da temporada. ?A direção se viu forçada a manter dois grupos devido as competições que tínhamos. Até porque o próprio Atlético é um clube formador e vendedor, porque vive disso?, pondera. Mesmo assim, alguns dos contratados nem são conhecidos por Mior. ?Vamos ter esse período para observar, principalmente o Etto e o Cléverson, que vem do Novo Hamburgo e que também eu não conheço. Vamos ver como eles vão se comportar e sentir no dia-a-dia qual as condições que eles se encontram?, finaliza.

Não há previsão para a estréia de nenhum deles. Porque enquanto, o time que terminou a partida contra o América tem maior probabilidade de enfrentar o Londrina. O treinador não quis antecipar nada, mas voltou a elogiar o zagueiro Danilo e o meia Fabrício, além de querer contar o quanto antes com os atacantes Aloísio (que ainda se recupera de lesão e deverá jogar apenas no segundo tempo) e Maciel (que ainda sente a panturrilha e está fora da partida contra o Londrina).

Cocito já sabe que não jogará mais na zaga

Ao final do treinamento de ontem no CT do Caju, o técnico Casemiro Mior chamou o volante Cocito e o informou que ele não atuará mais na zaga. Símbolo de garra no time do Atlético, o jogador passou pelo sacrifício de atuar improvisado, acabou errando e até vaiado pela torcida. Agora, com outros zagueiros no elenco e já integrados ao clube, ele pretende disputar posição no meio, nem que para isso tenha que ficar no banco de reservas.

?Eu tenho conversado com o professor Casemiro e, no momento em que eu joguei de zagueiro, joguei para ajudar, não tinha outros zagueiros porque o Danilo chegou depois e o Tiago Vieira não estavam em forma?, aponta. Segundo o volante, como o elenco já tem uma série de zagueiros, não há mais razão para continuar atuando numa posição diferente. ?Eu deixei bem claro que entrei para ajudar e estou à disposição para ajudar. A hora que ele achar por bem que eu deva jogar onde renda mais e se não for para jogar também eu estou à disposição?, disse à Tribuna.

De acordo com ele, o condicionamento físico ainda não é dos melhores pela falta de sequência de jogos. ?A gente não jogou muito constante, jogávamos um jogo e ficávamos de fora de outro e não teve essa sequência e esse ritmo de jogo, mas a condição física não é o problema da nossa equipe?, analisa. Para ele, o maior problema do time contra o América foi o nervosismo que abateu todos após o primeiro gol. ?A gente estava bem até aquele gol e não é por essa derrota que nós temos que achar que está tudo errado. Lógico que temos que melhorar muito, mas também não podemos fazer uma tempestade num copo d?água?, destaca.

Para ele, os erros já foram detectados e estão sendo corrigidos. ?No conjunto, no entrosamento, todos sabem que precisamos melhorar. A jogada aérea também. Temos que ver uma outra maneira de marcação, como homem-a-homem ao invés de por zona?, finaliza.

Parceria oficializada

Atlético e a Kyocera anunciam esta semana a parceria. A diretoria rubro-negra negociou o nome fantasia da Arena, a camisa do time e várias placas pelo estádio com a empresa japonesa. Os detalhes da negociação serão revelados quinta-feira, em Curitiba.

?Nós vamos fazer o anúncio do naming rights (sessão do nome), já está tudo definido e estarão presentes os diretores da Kyocera para as Américas?, informou João Augusto Fleury da Rocha, presidente do clube. Ele faz questão de lembrar que o nome do estádio continuará sendo Joaquim Américo Guimarães e a pintura será mantida.

Os principais pontos do acordo já são conhecidos do público. ?Eles irão colocar algumas placas, vão colocar o nome deles no nome fantasia do estádio (que passará a ser Arena Kyocera) e irão estampar o logo deles nas camisas?, destaca. Como a Kyocera possuiu diversas marcas de produtos, como a Yashica, ainda não está definido qual nome será estampado nos uniformes.

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