O ministro do esporte, Olando Silva, voltou a mostrar preocupação com o desenvolvimento das obras para a Copa do Mundo 2014. O alerta foi feito anteontem em Brasília, durante reunião realizada com os secretários encarregados dos assuntos para o torneio, onde foram debatidos temas como estádios, mobilidade urbana, aeroportos e revisão da matriz de responsabilidades.
Apesar de enfatizar o atraso de programação na construção dos estádios das cidades de Cuiabá e São Paulo, Orlando Silva também destacou que a Arena da Baixada ainda depende de definição de modelagem com uma construtora para o início da adequação ao caderno de encargos da Fifa. Sobre as demais cidades, o ministro enalteceu que as obras já foram iniciadas.
Em relação às obras de mobilidade urbana, Orlando Silva foi claro: “Precisamos agilizar este processo”, disse, sobre o aguardo de 50 projetos em todo país, embora apenas 21 dos projetos básicos já tenham sido elaborados, dez editais terem sido lançados e seis obras apenas em andamento.
Ao falar de aeroportos, Orlando Silva relatou preocupação com o crescimento da demanda de passageiros. Se em 2007 o país chegou a ter 71 milhões de usuários anuais nesse sistema de transporte, a previsão é que em 2014 o número suba para 150 milhões.
Sobre a matriz de responsabilidades, haverá uma revisão para firmar um pacto de valores e prazos, com promessa de transparência. “Vamos reunir todos os envolvidos neste planejamento da Copa 2014 para esclarecer o regime especial de tributação para os estádios e definir o perímetro de isenções e sua aplicação”, disse o assessor do ministro, Ricardo Gomyde.
Segurança
Ao participar do encontro, o secretário do governo do Paraná para assuntos da Copa, Mario Celso Cunha, ressaltou que na terça-feira será realizada uma ação policial conjunta na capital do estado. “Será feita uma simulação, com varredura e prevenção”, disse, sobre operação de treinamento a ser realizada de um hotel curitibano até a Arena da Baixada.