O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, sugeriu que cidades e estádios sem condições de sediar a Copa de 2014 sejam substituídos ou simplesmente retirados da lista original. Ele descartou a possibilidade de ajuda do governo federal às obras – seja para reformar estádios, seja para melhorar o sistema de transportes.
“Já ouvi dirigente de clube dizer que não vai fazer reforma. Tudo bem. Então vamos ter de arrumar outro estádio. Imagino que com seis estádios seja possível fazer a Copa”, afirmou Paulo Bernardo, nesta terça-feira, depois do lançamento do modelo de fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU) para a Copa de 2014.
O ministro considera inviável a hipótese de socorro para municípios e Estados que estejam em atraso com as obras. Ele argumentou que, logo depois de anunciada a vitória do Brasil para sediar o Mundial de 2014, um acordo foi feito com governos estaduais e municipais partilhando as responsabilidades para os preparativos. E ao governo federal cabe providenciar a infraestrutura, como melhorias de aeroportos e de estradas, e investimentos na área da segurança.
Paulo Bernardo reforçou que as obras nos estádios ficaram por conta de Estados e municípios. “O que estamos fazendo é oferecer empréstimo, com juros baixos, prazo bom para pagar, mas é empréstimo. O governo não vai fazer estádio”, explicou o ministro, citando as linhas de crédito que foram abertas pelo BNDES.