Ministério do Esporte crê em solução rápida no Itaquerão

Envolta em problemas para as instalações de assentos temporários e ainda sem definição sobre quem irá bancar os R$ 60 milhões necessários para as estruturas temporárias, as obras finais do Itaquerão deverão ter uma solução até esta sexta-feira. É o que prevê o secretário executivo do ministério do Esporte, Luis Fernandes, que está no Rio participando de um encontro sobre planos operacionais para a Copa do Mundo.

Inicialmente prevista para ser anunciada na sexta-feira da semana passada, a solução para a questão das estruturas temporárias deverá ser apresentada até o fim desta semana. “Está bem avançada”, garantiu Fernandes. Ele afirmou que, apesar do impasse, a instalação das estruturas complementares já começou.

“Há muito trabalho já sendo feito, aquele que inclusive é o mais urgente para a utilização do estádio na inauguração da Copa, sobretudo a parte que remete a telecomunicações, instalação de cabos de fibra ótica para a transmissão dos jogos, isso já está sendo feito, que era talvez a principal preocupação em termos de atraso em relação às estruturas complementares”, avaliou Fernandes.

O secretário comentou ainda a paralisação da instalação das arquibancadas temporárias do estádio, decretada na segunda-feira por conta da morte do operário Fábio Hamilton da Cruz, de 23 anos, que no sábado caiu de uma altura de aproximadamente oito metros.

“A segurança no trabalho é prioridade, e é isso que deve ser preservado a todo custo. Está em curso uma negociação do Ministério do Trabalho e a empresa responsável pela instalação dos assentos temporários, vendo soluções técnicas que assegurem a mais completa segurança no trabalho e garantindo também que o trabalho seja concluído em tempo”, disse.

Uma reunião entre os responsáveis pela obra e o Ministério do Trabalho está agendada para esta quinta-feira. É possível que a pasta flexibilize algumas exigências impostas na segunda-feira e a obra recomece. Caso contrário, ela seguirá embargada até que todas as medidas sejam tomadas.

“Estamos monitorando a situação, acompanhando, mas não entendemos que há algum risco até a agora em relação a um maior atraso na entrega do estádio do Corinthians”, comentou Fernandes.

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