O técnico Miguel Ángel Portugal tem cortado um dobrado nos últimos dias. As atuações da equipe e o seu trabalho têm sido questionados a cada partida, visto que desde a primeira rodada do Brasileirão a equipe atleticana não consegue uma vitória (quatro jogos, sendo um empate e três derrotas). Após novo revés, desta vez no jogo-teste da Arena da Baixada contra o Corinthians, o treinador teve que encarar as vaias do torcedor e os pedidos pela sua saída.

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Na entrevista coletiva após o jogo, protocolo da Fifa, já que o Furacão não libera entrevistas se não for obrigado, Portugal foi indagado sobre as vaias e os gritos de “Fora Portugal”. Com ironia, disparou: “Pelo menos eles sabem meu nome. Sei que é difícil”, limitou-se a dizer. A dizer e a repetir, já que diante do estarrecimento dos jornalistas, o treinador temeu não ter sido compreendido.

Portugal novamente se mostrou arredio, sua fama de não gostar de entrevistas o precedeu, quando perguntado sobre a opção por Natanael e Olaza no primeiro tempo, com a entrada de Coutinho por aquele setor (a esquerda) no segundo tempo. Ele explicou que Natanael tem potencial para jogar por trás e também mais adiantado, e brincou com a pergunta sobre Coutinho jogar pela esquerda. “Ele jogou ali pelas circunstâncias. A Fifa só liberou 20 jogadores. Tenham a certeza que estou seguro e com a consciência tranquila de que Coutinho não é lateral”.

O treinador atleticano afirmou ter gostado do time no primeiro tempo, mas lamentou que os mais jovens tenham sentido a pressão na segunda etapa. Todos os titulares foram substituídos no intervalo. “Primeiro tempo foi uma boa prova com os jogadores que estiveram em campo. Fizemos um bom jogo e tivemos oportunidade de um melhor resultado. No segundo tempo, com os jovens, não fomos bem pelas circunstâncias. Tomamos o gol e eles ficaram nervosos”.

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Marcos Guilherme também falou na coletiva. Foi protocolar e elogiou a nova Arena da Baixada.

Gafe

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O Atlético cometeu uma gafe no intervalo do jogo-teste. Ao homenagear o ex-jogador Jackson, o clube se referiu ao ídolo como o maior artilheiro do Furacão. Mas o maior goleador da história do clube é Sicupira.

O técnico Mano Menezes recebeu um troféu em homenagem ao ex-jogador do Atlético e do Corinthians, Jackson Nascimento, por ter vencido o amistoso.