Ao fim dos Jogos de Londres, Adrianinha afirmou que seu ciclo na seleção brasileira de basquete havia chegado ao fim e que não aceitaria mais convocações. Um ano depois, a armadora foi chamada para voltar à equipe pelo técnico Luis Zanon e, aos 34 anos, aceitou mais um desafio. Irá defender o Brasil na Copa América do México, em setembro.
“Eu sinto dentro de mim que meu ciclo ainda não terminou. Sei que estamos entrando em um novo ciclo olímpico, com meninas novas e que possuem muito potencial. Então, meu objetivo agora é ajudar o meu país, não é só mais um desejo pessoal”, disse a jogadora, que atua na posição mais carente na renovada seleção brasileira.
Na Copa América, deverá comandar a equipe na busca não apenas do título, mas também de uma das quatro vagas que estarão em jogo para o Mundial do ano que vem. “Quero fazer algo pela seleção. Eu quero dar força, botar pra cima. Quero essa vaga e a medalha. Prometo fazer de tudo para levar esse time até o lugar mais longe que a gente puder”, afirmou ela.
A veterana vai entrar num time que conquistou o título sul-americano, no começo do mês, com média de idade de apenas 22,9 anos. Será dela, da pivô Érika (31 anos) e das alas-armadoras Chuca (34) e Karla (34) a função de dar experiência àquele time.
“Esse grupo tem bastante sintonia, acredito que é muito possível um resultado positivo no México. Estou vendo um time com cara e identidade. A gente tem a esperança de mudar sempre, então precisamos de paciência para que esse trabalho de longo prazo dê certo. O segredo é trabalhar muito para continuar crescendo”, opina Adrianinha.