Metodista é campeã do handebol

São Paulo (das agências) – A Metodista/São Bernardo conquistou ontem seu sétimo título da Liga Nacional de Handebol masculino, ao derrotar no ginásio Baetão, em São Bernardo do Campo, o time do Unifil Londrina/Sercomtel por 26 a 17. Esta foi a terceira partida da decisão, sendo que houve empate por 28 gols no primeiro jogo e a Metodista venceu o segundo confronto por 21 a 20.

O resultado confirma a Metodista como a principal equipe do Brasil na modalidade, já que conquistou a Liga Nacional em sete das oito edições disputadas. O time só não foi campeão no ano passado, quando foi derrotado pelo Imes/São Caetano na final. O Londrina, por sua vez, conquistou seu resultado mais expressivo na história da competição, pois tinha como melhor resultado a terceira posição de 2003.

A partida teve início com as duas equipes valorizando a troca de passes, sendo que Agberto abriu o marcador a favor do time da casa. Nande empatou logo depois, com uma conversão de sete metros. Os times seguiram sem desperdiçar as oportunidades até os 16?, quando o elenco de Londrina conseguiu passar na frente (8 a 7). A Metodista mostrou muita força na defesa, mesmo assim, o adversário abriu dois gols de vantagem aos 21? (10 a 8). O equilíbrio foi a palavra de ordem no primeiro tempo, sendo que o Unifil Londrina pagou caro por não conseguir finalizar alguns lances, deixando a Metodista ficar em vantagem aos 27?: 12 a 11, resultado que decretou o fim da etapa inicial.

No segundo tempo, o time da casa entrou com a mesma disposição, ao contrário do Unifil, que mostrou-se abalado psicologicamente. Mantendo a eficiência da defesa, a Metodista encontrou uma boa alternativa nos chutes do armador Boi, que mostrou precisão no braço, diretamente da linha dos nove metros. A jogada impôs mais dificuldade ao sistema defensivo paranaense, que ainda teve de se preocupar com os espaços que ficaram à disposição do experiente armador SB. Aos 17?, a defesa do Londrina teve de se adiantar, o que proporcionou alguns contragolpes, mas o ataque não correspondeu. Aproveitando o momento ruim do adversário, a Metodista seguiu fazendo a sua parte e ampliando a vantagem no marcador. Aos 28?, a torcida já gritava "é campeão", e os jogadores da reserva se abraçavam, aguardando o apito final.

"Nós ganhamos na defesa, na velocidade e nos contra-ataques. Apesar de muitos atletas não estarem bem fisicamente, ninguém pediu para sair, tamanha a vontade de jogar. Isso é conseqüência de uma história bem construída há 12 anos pela Metodista", revelou o técnico Alberto Rigolo.

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