Dos atuais clubes do futebol paranaense, apenas Rio Branco e Coritiba participaram do primeiro campeonato estadual em 1915. Tudo pelo fato de que o surgimento e desaparecimento de clubes foi um fenômeno sem tréguas no Paraná. Equipes como o Monte Alegre de Telêmaco Borba, Caramuru de Castro, Guarani de Ponta Grossa, Esportiva de Jacarezinho, Cambaraense e Seleto de Paranaguá perderam espaço para clubes de pólos econômicos e sumiram do mapa. Em contrapartida, o final da década de 50 e o início da de 60 marcou o surgimento de clubes como Londrina, União Bandeirante, Grêmio Maringá, Platinense e Jandaia. A década de 70 acelerou ainda mais o processo, com o surgimento de equipes como Iguaçu, Toledo, 9 de Julho, Apucarana, Umuarama, Cascavel e Matsubara.
Muitos não emplacaram e foram substituídos por outras agremiações, muitas vezes com apenas o nome trocado. O Grêmio de Maringá chegou a dar lugar para times como Maringá Atlético Clube, Maringá Futebol Clube e Adap Galo. O Operário Ferroviário, que chegou a perder espaço para o Ponta Grossa, voltou apenas recentemente ao grupo de elite do futebol paranaense. O Matsubara, que durante duas décadas foi o maior celeiro de revelações no interior, hoje está na Terceirona.
