O Paraná Clube, antes da largada da Série B, contratou 13 reforços. Destes, seis já garantiram vaga no time titular do técnico Dado Cavalcanti. O setor defensivo sofreu o maior volume de mudanças, com três “caras novas”. Apenas o experiente Anderson se manteve na “linha de quatro” utilizada na disputa do Campeonato Brasileiro. Até aqui, as alterações se justificam. Com apenas três gols sofridos, o Tricolor tem a melhor defesa da competição, ao lado do Palmeiras.

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Apesar do retrospecto positivo, o zagueiro Brinner destaca a importância de o grupo não relaxar. “Creio que alguns reforços ainda irão chegar. Todo time que busca o acesso precisa se qualificar”, destacou o jogador, em sua segunda passagem por Vila Capanema. Em 2011, chegou ao Paraná vindo do Cianorte e levou algum tempo para se garantir entre os titulares. Desta vez, o processo foi diferente. Após jogar por Botafogo e Bahia, retornou com o status de titular, levando a melhor na disputa com o prata da casa Alex Alves. “Vejo, hoje, o Paraná muito melhor preparado do que há dois anos. O grupo é forte e vai brigar pelo acesso. Tenho certeza disso”, avisou o zagueiro.

Apesar da campanha relativamente positiva nas seis rodadas iniciais (ocupa a 7.ª colocação, com 10 pontos), Brinner não se mostra satisfeito. “Não podíamos ter perdido aqueles dois jogos, para Oeste e Paysandu. Sei que faz parte em uma competição tão equilibrada. Mas a nossa meta era ter somado quatro pontos nesses jogos e não fizemos nenhum”, revelou.

A presença de Brinner também assegurou maior eficiência nas jogadas aéreas. Com 1,89m, formou uma dupla segura com Anderson (1,86m). “A defesa vai bem quando todos ajudam. É isso que está ocorrendo. O grupo assimilou muito bem a forma de trabalhar do Dado (Cavalcanti) e isso está sendo visto dentro de campo”, comentou o xerifão.

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Nessa dinâmica de jogo, o Paraná vem mostrando uma boa posse de bola, o que inibe as ações dos adversários. Houve jogos onde o goleiro Luís Carlos sequer foi acionado, diante da boa postura do time em campo. “Está bom, mas pode melhorar. A competição é longa e de regularidade. Quem for mais equilibrado vai conseguir o objetivo”, disse Brinner. Dos três gols sofridos, dois foram em lances de bola parada (uma falta e um escanteio). “Temos essa característica de reduzir espaços. Com isso, ainda não sofremos gols em casa. Só que para subir é preciso somar pontos também fora”, concluiu.

O Paraná tem um desempenho de apenas 33,3% como visitante, enquanto o aproveitamento como mandante é de 77,8%.

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