Inclusão do Brazilian Jiu-Jitsu como esporte olímpico e o fim do preconceito contra a modalidade. Essas são algumas das lutas atuais dos praticantes da arte marcial, que também é utilizada em esportes como o MMA e treinamento de forças policiais.
‘Queremos mostrar ao mundo que o Jiu-Jitsu é para todos. A gente quebrando esse preconceito, não tem limite. Você vê a nossa organização, metodologia, respeito. A gente não tem nada a ver com briga’, conta o lutador e professor de Jiu-Jitsu da Gracie Barra Curitiba Rodrigo Fajardo, recordando que o esporte traz benefícios não apenas físicos, mas também comportamentais aos praticantes, em público que atinge homens, mulheres e crianças.
‘Ainda existem pessoas que têm a visão equivocada da arte marcial, que é um ambiente agressivo’, lamenta o representante da academia Carlson Gracie Jiu-Jitsu em Curitiba, Roger Holz, o Xuxa.
O professor e lutador Carlson Gracie Júnior enfatiza também a luta pela inclusão do Jiu-Jitsu como esporte olímpico. ‘Já obtivemos varias conquistas. Somos aceitos em projetos sociais e estamos em todos lugares do mundo’, conta ele, que chega inclusive a elaborar treinamentos para forças policiais de Chicago, nos Estados Unidos. ‘O que falta no momento pro Jiu-Jitsu são as Olimpíadas. Acho que esse é o próximo passo que vai estabelecer o objetivo do meu avô (Carlos Gracie)’, completa.
O presidente da Federação Paranaense de Jiu-Jitsu Brasileiro, Sebastian Lali, endossa que a inclusão da modalidade nas Olimpíadas é um sonho antigo. “Se colocassem hoje, aumentaria o número de conquistas em pelo menos dez medalhas. Mas ainda é difícil, pois o Brasil ainda é muito superior aos outros países no Jiu-Jitsu”, completa.