Lionel Messi vai ter de conviver, pelo menos até a Copa do Mundo de 2018, na Rússia, com as comparações com Maradona que o perseguem e o colocam um degrau abaixo do compatriota na lista dos maiores jogadores da história. Campeão de tudo pelo Barcelona – e eleito quatro anos seguidos, pela Fifa, como melhor jogador do mundo -, o craque fracassou mais uma vez na tentativa de levantar a taça do Mundial, feito que Maradona alcançou em 1986, ao bater justamente a Alemanha na final.

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“Estamos muito tristes, porque sentimos que esse era o momento de ganhar uma para a Argentina”, lamentou Messi, após a derrota deste domingo para a Alemanha, por 1 a 0, na final disputada no Maracanã.

Terceira em sua carreira, a Copa no Brasil era considerada por muitos como a ideal para Messi, enfim, brilhar. Na Rússia, ele terá 31 anos. Sem o título, o atacante acabou o Mundial com o prêmio de consolação de melhor jogador do torneio, troféu que recebeu, cabisbaixo, das mãos do presidente da CBF, José Maria Marin. “Ser o melhor da Copa sem levar o título não tem importância para mim”, disse o craque.

Se Messi não valorizou o prêmio, o técnico Alejandro Sabella enalteceu a conquista individual do seu jogador. “Ele mereceu o prêmio porque fez um grande Mundial. Foi fundamental para que chegássemos onde chegamos”, elogiou o comandante da seleção argentina. Ele disse, inclusive, que o craque não precisa de um título mundial para ser considerado um dos maiores jogadores da história. “Messi está no Olimpo dos grandes faz tempo.”

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Messi chegou ao Maracanã confiante de que poderia dar chegar ao título diante dos alemães, mas fracassou novamente – e o que se viu foi, mais uma vez, a figura do craque desolado. “Fazia muito tempo que a Argentina não passava das quartas de final, e agora conseguimos chegar à final. Mas, infelizmente, não conseguimos dar esse último passo”, afirmou.