A Uefa lançou nesta quarta-feira a sua nova campanha contra o racismo no futebol. A ação envolve grandes jogadores do presente e do passado, como Lionel Messi, Cristiano Ronaldo e Johan Cruyff, e visita conscientizar contra a prática discriminatória que aparece cada vez mais em evidência. No vídeo oficial, o francês Franck Ribèry e o alemão Prince Boateng também pedem para que se diga “não” ao racismo. Messi, porém, abre e fecha o vídeo.
As partidas da terceira rodada da fase de grupos da Liga dos Campeões e também da Liga Europa, entre os dias 22 e 24 de outubro, serão usadas na campanha contra o racismo no continente. Segundo a Uefa, está será a maior ação da história.
“A Uefa, suas federações filiadas e a sua parceira Fare (Futebol Contra o Racismo na Europa, na sigla em inglês) compartilham um desejo inabalável de enfrentar todas as formas de discriminação no nosso esporte e para ajudar a acabar com esse tipo de comportamento em toda a Europa”, disse o presidente da Uefa, Michel Platini.
A mensagem “Não ao Racismo” será o ponto central da semana de ações da Fare. Capitães das equipes usarão braçadeiras com o slogan, mensagens antirracismo serão expostas no entorno dos estádios e um vídeo com depoimentos de jogadores apoiando a campanha vai ser mostrado em cada partida.
As ações visam ativar a resolução antirracismo aprovada no Congresso da Uefa em maio passado, quando as associações nacionais que integram a entidade comprometeram-se a intensificar os seus esforços para eliminar o racismo do futebol e impor sanções mais severas sobre o comportamento racista. A Uefa também revisou suas normas disciplinares para incluir sanções mais duras contra o racismo.