Duas imagens, vistas juntas, correram as redes sociais nesta semana. Em uma, Ronaldinho Gaúcho carrega o então garoto Messi de ‘cavalinho’ na comemoração de um gol. Em outra, tirada no fim de semana, é o argentino quem dá suporte para Neymar, a nova estrela do Barcelona, fazer a sua festa.

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Teria chegado a hora de Messi, quatro vezes melhor do mundo, passar o bastão para seu colega de Barcelona? “Não sei quando (Neymar) conseguirá a Bola de Ouro, mas pela qualidade e pelas condições, em algum momento ele a receberá”, disse o argentino, nesta quinta, em entrevista coletiva promovida por um de seus patrocinadores.

O momento da dupla é bom, apesar da derrota para o PSG, terça, pela Liga dos Campeões, quando cada um marcou um gol no revés por 3 a 2. Depois de um ano juntos, Neymar e Messi finalmente funcionam com dupla e, em sete jogos oficiais, o brasileiro já fez sete gols.

“Estamos jogando mais juntos do que no ano passado. (Neymar) é um grandíssimo jogador e um é prazer dividir o campo com ele. Tenho uma boa relação boa com Neymar, é um garoto fabuloso. Nos damos bem tanto dentro quanto fora de campo”, garantiu Messi.

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Na coletiva, Messi foi instigado a falar dos temas de sempre. Disse que não sabe que lugar ocupa na história, nem pensa nisso e que está feliz no Barcelona e não pensa em mudar de clube (apesar de “a vida dar mil voltas”). Negou qualquer preocupação em se tornar o maior artilheiro da história da Liga dos Campeões (está a três gols de Raúl e um de Cristiano Ronaldo) e também rejeitou que compita contra o craque português: “faço o meu jogo e o meu trabalho”.

De novidade, apenas comentários sobre seu novo posicionamento em campo no time de Luis Enrique: “Jogando como atacante mais por dentro, há mais possibilidades de passe para fazer gol. Tenho muita liberdade dentro do campo, me disse o técnico, e tenho duas referências na frente. Jogo mais com liberdade, crio mais o jogo”.

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