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Mesmo com a crise econômica, venezuelanos devem lotar o estádio contra o Brasil

Milhares de venezuelanos já fazem fila nos arredores do Estádio metropolitano de Mérida para a partida desta noite de terça-feira entre a seleção nacional e o Brasil, que pode colocar o time do técnico Tite no primeiro lugar das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Com ingressos populares a preços relativamente baixos, apesar da grave crise econômica que atravessa a Venezuela (3 mil bolívares – ou R$ 6 pelo câmbio negro), a expectativa é de casa cheia.

Vestidos com a camisa grená da seleção local, bandeiras, faixas e o rosto pintado em azul, vermelho e amarelo, os torcedores já ensaiavam toques de vuvuzela animados para a partida. No estádio, antes do jogo, quem já entrou assistia a apresentações de danças folclóricas.

A segurança do jogo está a cargo do Exército e da Polícia de Mérida. Há pontos de controle em torno do estádio e o caminho que leva até o local da partida é protegido por soldados armados com fuzis. Cambistas e ambulantes atuam livremente.

“O preço do ingresso está até que acessível, apesar da situação econômica lamentável que vive o país”, disse ao Estado de S. Paulo o estudante Nelson López, enquanto aguardava na fila. “Espero que a Venezuela perda de pouco. Brasil é Brasil.”

O jogo começa às 21h30 no horário de Brasília. Caso a seleção de Tite consiga uma vitória, assume o primeiro lugar na competição, que dá quatro vagas diretas para o Mundial da Rússia, mais uma via repescagem. A seleção deve sair jogando com: Alisson; Dani Alves, Miranda, Marquinhos e Filipe Luís; Fernandinho, Paulinho, Renato Augusto, William e Philippe Coutinho; Gabriel Jesus.

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