Meninas do Brasil encaram a renovada e forte equipe cubana

Jeju, Coréia do Sul – A última rodada da primeira fase do Grand Prix Feminino de Vôlei terá um duelo que voltou a ganhar força nas últimas semanas. A seleção brasileira enfrenta Cuba, principal rival nos últimos anos, que renovou completamente o time que foi tricampeão olímpico e bicampeão mundial nos anos 90. O jogo será na madrugada de amanhã, à 0h30, em Jeju, na Coréia do Sul (com Sportv ao vivo).

As duas equipes são as únicas invictas do Grand Prix, com sete vitórias em sete partidas. Ontem, o Brasil venceu o Japão por 3 sets a 1 (25/13, 25/17, 22/25 e 25/19), em Jeju, Coréia do Sul. No outro jogo, as cubanas bateram a Coréia do Sul por 3 sets a 1 (21/25, 25/23, 25/14 e 25/22).

Cuba passou por uma grande reformulação após a conquista do tricampeonato olímpico em Sydney. Jogadoras como Regla Torres e Regla Bell, fundamentais na hegemonia do time caribenho na década passada, deixaram o time. No Mundial da Alemanha, em 2002, a equipe cubana tinha seis das doze jogadoras com menos de 22 anos. Pagou o preço da renovação e ficou com um modesto quinto lugar.

O Grand Prix-2004 vem sendo a primeira competição em que a nova geração cubana consegue destaque. Em sete partidas, o time segue invicto e só perdeu sete sets. Na semana passada, venceu a Rússia, uma das maiores favoritas ao título olímpico no mês que vem, ainda que desfalcada de três titulares.

Apesar da ascensão, o técnico Eugenio George diz que seria uma façanha Cuba conseguir uma medalha olímpica. “Rússia, China, Brasil e Estados Unidos são os favoritos nos jogos. E a China é a favorita, por ser a equipe mais estável durante o ano.”

O Brasil também confirma no Grand Prix seu renascimento. Ainda sob o comando de Marco Aurélio Motta, o time ficou em sétimo lugar no mundial de 2002. Já nas mãos de José Roberto Guimarães, o time chegou ao vice-campeonato da Copa do Mundo do ano passado atrás apenas da China a Rússia não disputou a competição. Na semana passada, o Brasil bateu a China. “A seleção de Cuba é uma das que mais cresceu desde a Copa do Mundo. Tem uma condição física excepcional. Tecnicamente, o ataque e o bloqueio são respeitáveis. É uma equipe que evoluiu ao longo desta competição”, destaca José Roberto Guimarães.

A última vez que as equipes se encontraram foi na Copa do Mundo do Japão, em novembro do ano passado, quando o Brasil venceu por 3 sets a 2. Naquela competição, as brasileiras foram vice-campeãs e conquistaram a vaga para os Jogos Olímpicos de Atenas. Enquanto isso, as cubanas terminaram na sexta colocação.

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