A responsabilidade de abrir os jogos fica, mais uma vez, nas mãos de Fernando Meligeni, que vai enfrentar Frank Dancevic, apenas o número 466 na classificação da ATP. Logo depois, Gustavo Kuerten terá pela frente Daniel Nestor, um especialista em duplas – número 1 do mundo da modalidade – mas apenas o 622 no ranking de simples. “É um cara chato de se jogar”, concluiu Guga, após o sorteio dos jogos realizado ontem pela manhã.
“Ele (Daniel Nestor) não dá ritmo de jogo e vai sempre para o saque e voleio.” É este justamente o estilo de jogo que costuma atrapalhar Guga. Só que depois do título conquistado no Brasil Open, na Costa do Sauípe, domingo, em quadras rápidas, o tenista revelou-se muito mais confiante num bom resultado nesta sua estréia na repescagem da Davis. “Estou jogando bem e foi muito bom ter feito várias partidas em quadras rápidas no Sauípe”, explicou Guga. “Estou confiante, vou procurar jogar bem no meu serviço e buscar uma boa devolução de saque para fazer o Nestor pensar duas vezes antes de ir para a rede.”
Confiante em mais uma vitória em suas mãos, o técnico e capitão da equipe brasileira, Ricardo Acioly, espera manter o Brasil no grupo mundial, um fato que se repete durante todo o tempo em que assumiu o comando do time do Brasil. E credita o sucesso ao bom nível de seus jogadores.
“Temos uma equipe forte e acho que todos poderiam jogar como titular. Optei pelo Fernando Meligeni e não o André Sá, por uma série de critérios, como quadra, adversário e outros itens importantes”, contou o conhecido Pardal. “Procurei também informações sobre os jogadores adversários, com muitos deles jogando torneios menores como challengers.” A princípio, Sá vai ficar para a dupla de sábado, jogando ao lado de Guga diante de Daniel Nestor e Simon Larose.