O Atlético novamente não fez uma exibição brilhante, mas, como o que interessa são os três pontos, a meta rubro-negra foi alcançada e o resultado de 2 a 1 alivia a pressão para os lados da Baixada. O time até teve bons momentos na partida, mas, no geral, ainda está devendo um melhor futebol.
A promessa era de que uma goleada poderia acontecer. Logo com 4 minutos, Tiago Adan abria o marcador, para festa da torcida atleticana, que compareceu em pouco número no Caranguejão. Contudo, a exemplo do que vem ocorrendo, basta o time marcar para que comecem a jogar de forma recuada.
Percebendo isso, o ABC partiu pra cima e começou a dar trabalho para o goleiro Weverton. Até que aos 32, Adriano Pardal subiu mais que a zaga e cabeceou para o gol. O goleiro atleticano deu uma contribuída no lance.
Até o final do primeiro tempo, o Atlético foi tomando pressão, mas o ABC não conseguiu transformar as oportunidades em gol.
Vitória em um pênalti infantil e estrela de Jorginho
Animado com a falta de atitude do Atlético, o ABC continuou em cima do rubro-negro. Porém, o time paranaense foi se acertando e passou a mandar na partida. Boas chances foram criadas, mas o ataque atleticano estava bem descalibrado.
Para dar mais velocidade ao time, o técnico Jorginho tirou Paulo Baier aos 23 e colocou em seu lugar Martín Ligüera. Mostrando sorte, a substituição surtiu efeito no minuto seguinte. Após um lançamento, o argentino trombou com o zagueiro do ABC Flávio Boaventura. Irritado, o zagueiro deu um “chega pra lá” em Ligüera, que se jogou no chão. O árbitro viu e marcou penalidade máxima. Em um lance, Ligüera conseguiu um pênalti e a expulsão de um jogador do time potiguar.
O estreante Wellington Saci chamou a responsabilidade pra si e cobrou com muita perfeição, colocando o rubro-negro em vantagem. Em desvantagem numérica e no placar, o ABC se entregou e pouco incomodou Weverton. O Atlético criou algumas chances, mas sem jogadas mais agudas, administrando mais uma vitória na competição.