Com moral

Meio campo do Atlético melhorou com a entrada de Bady

Talvez aqueles “doentes” que lembram a escalação do Seleto, vice-campeão do Paranaense de 1964 ou mesmo aqueles que sabem nome e sobrenome de cada jogador do Furacão de 49. Ou mesmo alguém com certo interesse pelo futebol nacional (apoiado, ou não, pela internet). Mas é certo que poucos atleticanos tinham no apelido Bady alguma identificação.

O bom Campeonato Paulista pelo São Bernardo e as atuações contra o Paraná Clube pela Copa do Brasil chamaram a atenção do Departamento de Inteligência do Atlético, que resolveu contratar o jovem Renato Escobar Baruffi, que tem cara de piá, mas com 25 anos já é até referência para alguns jogadores do CT do Caju. Timidamente e com dificuldades, Bady conquistou espaço no Atlético. Sua presença na equipe contribuiu para que a filosofia de trabalho imposta por Claudinei Oliveira desse certo e hoje o time pudesse iniciar o planejamento 2015 sem risco de rebaixamento.

Uma das grandes contribuições de Bady foi a atuação na redução das ligações diretas, um dos maiores problemas do Atlético até a chegada de Claudinei. “Com certeza evoluímos bastante. A gente vinha em alguns jogos passados fazendo essa ligação direta e foi uma coisa importante que o Claudinei trabalhou. Desde sua chegada ele sempre trabalhou isso e ajudou bastante nossa equipe”, disse o meia ao microfone da Tribuna 98.

Aliás, foi graças ao “padrinho” Claudinei que Bady se firmou como titular. O jogador até teve algumas oportunidades com Doriva, mas longe de se tornar um dos meias fundamentais da equipe. “Não só para mim, mas para o grupo todo o Claudinei passa tranquilidade. Nos dá bastante confiança e acredito que o fator diferencial para me manter na equipe foi a confiança que ele depositou em mim.

Ele vem me mantendo nos jogos e a gente sabe que o ritmo de jogo é importantíssimo. O professor Claudinei me deu essa oportunidade e graças a Deus to conseguindo ajudar. Mas a gente sabe que tem muito a melhorar ainda”, relatou.

Embora não leve o “10” estampado em sua camisa de jogo, é justamente este peso que Bady carrega. Talvez ainda sem o brilhantismo de outros que já tiveram essa oportunidade, mas o suficiente para ser exemplo para alguns que estão no CT do Caju. Inclusive o dono da “camisa 10” atual.

“Sempre deixei claro que o Bady é um jogador que admiro muito desde que ele chegou. Ele tem muita qualidade e procuro aprender muito com ele. Não tenho muito a característica dele de jogar no meio, afinal minha característica mudou e estou jogando mais como atacante. O Bady me ajuda muito, conversa comigo no treino e acerta meu posicionamento. Ele tem mais experiência que eu e procuro ouvir o que ele fala. Tem dado certo nos jogos”, revelou Marcos Guilherme, de 19 anos.

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